O governo Lula 3 vai promover, de 2023 a 2026, uma revolução no acesso à saúde pública no Brasil. Entre vários programas de democratização desse direito básico, previsto na Constituição Federal, o Ministério da Saúde (MS) destinará, por exemplo, R$ 6,9 bilhões para a construção de 2.900 Unidades Básicas de Saúde (UBS) em todo o País.
O presidente Lula participará da 17ª Conferência Nacional de Saúde, que ocorrerá de 02 a 05 de julho em Brasília. Ele tem afirmado que “Saúde é prioridade absoluta nesta gestão” e determinou que todos os ministérios do governo se integrem à Conferência. É o que afirma o secretário-executivo do MS, Swedenberger Barbosa, em entrevista ao podcast do Brasília Capital
Presidente abrirá 17ª Conferência Nacional de Saúde
Com a presença do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, a 17ª Conferência Nacional da Saúde (CNS) será o primeiro grande evento do governo Lula 3 na retomada da participação popular numa grande conferência como espaço de diálogo social.
Ao contrário do que ocorreu durante o governo Bolsonaro, em que os fóruns democráticos sofreram repressão e desmonte, “o objetivo do presidente é causar uma verdadeira ebulição democrática para fazer acréscimos à cidadania com a retomada desses espaços de diálogo”, diz o secretário-executivo do Ministério da Saúde, Swedenberger Barbosa, o Berger.
A Conferência Nacional de Saúde acontece a cada quatro anos. Mais de 6 mil pessoas participarão da 17ª edição. Estarão em Brasília representações de todos os estados e municípios brasileiros, além de delegações estrangeiras e participação de equipes de todos os ministérios.
Obras inacabadas e saúde indígena
O governo vai retomar, de imediato, 700 obras inacabadas na área de Saúde, que beneficiarão 2,6 milhões de pessoas. São obras de UPAs (Unidades de Pronto Atendimento) e de UBSs (Unidades Básicas de Saúde), com um aporte de R$ 260 milhões neste ano.
“Estamos destinando R$ 6,9 bilhões ao longo da gestão para construir 2.900 UBSs no País. Um número fantástico. Isso vai alcançar 11 milhões de pessoas”
afirma Berger.
O secretário-executivo do MS confirma, ainda, que serão liberados outros R$ 150 milhões para implantar ou fazer as reformas em 130 Unidades Básicas de Saúde Indígena.