A CPI dos atos antidemocráticos da Câmara Legislativa ouviu, na quinta-feira (17), o general Gustavo Dutra, chefe do Comando Militar do Planalto (CMP) em 8 de janeiro, que em abril foi exonerado pelo presidente Lula (PT). Ele disse que não tirou o acampamento do QG no Setor Militar Urbano porque não recebeu ordem para fazê-lo.
Resistência – A presença de Dutra na CLDF foi permeada por idas e vindas. Primeiro, ele foi convidado e não compareceu. A partir daí, foi considerada uma convocação, que obriga o cidadão a comparecer. Após idas e vindas, integrantes do Exército finalmente concordaram em participar prestar esclarecimentos à CPI.
Convocação – A CPI dos atos antidemocráticos da Câmara Legislativa aprovou, quinta-feira (18), a convocação do coronel Mauro Cid, ex-ajudante de ordens do ex-presidente Jair Bolsonaro, que está preso desde o dia 3 de maio.
Canta, passarinho! – A ideia é de que Cid esclareça os fatos ocorridos nos dias 12 de dezembro e 8 de janeiro. Votaram a favor da convocação os deputados Chico Vigilante (PT), Hermeto (MDB), Jaqueline Silva (sem partido) e Fábio Felix (Psol). Foram registradas três ausências.