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Cidades

Um exemplo de combate ao analfabetismo funcional

  • Redação
  • 09/06/2022
  • 15:35

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Foto: Divulgação

Da Redação

Desde 2015, uma escola de Samambaia aplica um projeto pedagógico exitoso que já retirou muitos estudantes do analfabetismo funcional. O Leitura do CEF 407 foi criado para ensinar crianças e adolescentes a ler, entender, compreender e aprender o conhecimento ministrado na escola.

Cinco anos antes da pandemia do novo coronavírus, a equipe de docentes da escola pública detectou o problema e começou a enfrentá-lo. Josuel Santos da Silva, professor de História e vice-diretor do CEF 407, é o autor, juntamente com as professoras de língua portuguesa Márcia Videira e Teresa Cunha, do projeto.

“O projeto de leitura foi elaborado com a preocupação de criar formas de ensinar o estudante a gostar de ler e foi encampado pela escola. No início de cada semestre, os professores se unem para escolher um livro de literatura paradidático, que será lido por todos em todas as disciplinas juntamente com os estudantes na sala de aula, quer seja na aula de História, Geografia, Matemática ou Química”, explica.

O resultado é extraordinário. “Temos, agora, estudantes se propondo a escrever livros. Hoje, eles perguntam: ‘Professor, como posso escrever um livro?’. Ou seja, se o livro era um objeto afastado numa estante, essa criança agora pensa na possibilidade de ser um escritor, uma escritora”, comemora.

Foto: Divulgação

Do muro ao concreto

Este ano, o projeto trabalha com autoras negras, como Meimei Bastos, moradora de Samambaia; Kiusam de Oliveira, Carolina Maria de Jesus e a nigeriana Chimamanda Ngozi Adichie. O CEF 407 vem demarcando uma resistência na educação. Recentemente, a comunidade plantou um baobá (foto) no estacionamento da escola.

Para o professor Josuel, o muro da escola é uma escolha política. Aliás, o muro e o baobá são um sinal de resistência ao modelo de gestão militarizada imposto pelo governo Ibaneis Rocha (MDB) em 2019. O Gisno e o CEF 407 foram duas escolas que resistiram a esse modelo de gestão.

Fotos: Divulgação

“Não é acidental. É uma escolha política, porque se trata de uma escola que está construindo uma proposta educacional afrocentrada e, por isso, antirracista e antissexista e em diálogo com as Leis nº 10.639/03 e nº 11.645/08, que estabelecem a obrigatoriedade do ensino da cultura e história africana, afro-brasileira e indígena, além de manter um diálogo com o nosso Currículo em Movimento. Assim, plantar o baobá e pintar o muro é uma escolha política”, afirma Josuel.

“Temos de pensar em qual é a cor da educação pública. Estamos falando de crianças negras. E na nossa prática lidamos muito mais com as mães, com as avós. Então a gente escolheu esse relato de família”, diz.

O vice-diretor conta que, nesses sete anos, o amadurecimento do projeto o levou a ter dois princípios básicos: a educação antirracista e a antissexista. “O muro dialoga com esses dois princípios. Agora, estamos construindo um nome temporário que é ‘Do muro ao concreto’. Mas não o concreto do cimento, e sim o concreto da realidade concreta e imediata dos estudantes”, argumenta.

Em 2015, o Projeto de Leitura começou com a preocupação de ensinar a gostar de ler. O problema da deficiência de leitura, da falta de habilidades básicas de leitura entre os estudantes é um diagnóstico detectado muito antes de 2015, quando a equipe do 407 já via que os estudantes não liam e que, quando liam, não entendiam o que liam, não davam sentido ao que liam, e alguns copiavam e não davam sentido ao que copiavam. Professores foram vinculando cada vez mais a leitura à docência e superando o problema.

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