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Protestos contra o governo que levaram cerca de 795 mil pessoas às ruas em diversas cidades do país neste domingo (16) voltaram a insuflar os ânimos da oposição no desejo de levar adiante um processo de impeachment contra a presidente Dilma Rousseff; líderes dos partidos de oposição afirmam que as manifestações apontam que o governo sofre uma \”profunda rejeição\” e que irão aumentar a pressão para que o Congresso leve adiante os pedidos de impeachment contra a presidente; discurso golpista, que havia arrefecido nos últimos dias, volta a ganhar fôlego; entre os mais exaltados, destacam-se Ronaldo Caiado, do DEM, Carlos Sampaio, do PSDB, Roberto Freire, do PPS, e Paulinho da Força, do Solidariedade
Os protestos contra o governo que levaram cerca de 795 mil pessoas às ruas em diversas cidades do país neste domingo voltaram a insuflar os ânimos da oposição no desejo de levar adiante um processo de impeachment contra a presidente Dilma Rousseff. Em nota, os líderes dos partidos de oposição afirmam que as manifestações apontam que o governo sofre uma \”profunda rejeição\” e que irão aumentar a pressão para que o Congresso leve adiante os pedidos de impeachment contra a presidente.
Por meio de nota, o presidente do PPS, Roberto Freire (SP), afirmou que o país vive uma crônica da \”destituição anunciada\” e que \”essa manifestação foi uma vitória e ajuda as forças democráticas do País. Mostra que a sociedade não vai aceitar um acordão palaciano e entre os poderes da República\”.
O líder do PSDB na Câmara Federal, Carlos Sampaio (SP), também disse, por meio de nota, que \”as vozes das ruas têm de ser ouvidas e respeitadas, pois representam o sentimento da esmagadora maioria de brasileiros que não aguenta mais tanta corrupção e tanta bandalheira praticadas por um governo incompetente e que levou o País ao caos político e econômico\”. Segundo ele, o sentimento nas ruas deve se \”fazer ecoar na Câmara\”.
O líder do DEM no Senado, Ronaldo Caiado (GO), afirmou que os gritos de \”fora Dilma\” se transformaram em uma unanimidade nacional\”. Para o parlamentar, que pediu a antecipação das eleições, as manifestações só irão acabar quando a presidente Dilma deixar o cargo.
\”A população veio às ruas para dizer em alto e bom som que esse governo que está aí não nos representa. Não tem governabilidade e não tem legitimidade. Foram eleitos mediante mentiras e dinheiro do petrolão. E é por isso que defendo: vamos antecipar as eleições e botar o País nos trilhos\”, disse.
O presidente do Solidariedade, deputado Paulo Pereira da Silva (SP), afirmou, também em nota, que o seu partido irá ampliar a pressão para que a presidente Dilma \”seja cassada ou renuncie para que possamos construir um novo governo sem ela e sem o PT\”. \”Esperamos que, a partir de agora, os demais deputados e senadores se convençam de que Dilma não tem mais legitimidade para governar. O País não pode passar mais três anos assistindo a roubalheira, a incompetência e a paralisia\”, ressaltou no texto.
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