O Tribunal Superior do Trabalho (TST) determinou que durante a paralisação de aeronautas e aeroviários prevista para amanhã (22), 80% dos trabalhadores devem permanecer no trabalho. A informação foi divulgada, em nota à imprensa, pela Associação Brasileira das Empresas Aéreas (Abear) e também pelo site do tribunal.
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Com a falta de um acordo entre os trabalhadores e as empresas, pilotos, comissários e colaboradores de serviços em terra decidiram cruzar os braços por uma hora nesta quinta-feira, entre as 6h e as 7h. De acordo com a nota, o TST estabeleceu multa diária de R$ 100 mil caso a determinação não seja cumprida. A ação cautelar foi levada ao tribunal pelo Sindicato Nacional das Empresas Aeroviárias (Snea).
Os trabalhadores pedem aumento de 8,5% nos salários e benefícios, além de melhores condições de trabalho e do estabelecimento de um piso salarial para os agentes que fazem o check-in, entre outros pontos. A proposta do Snear e da Abear oferece reajuste de 6,5% para os salários e aumento de 8% para alguns benefícios.
Procurada pela Agência Brasil, a assessoria da Federação Nacional dos Trabalhadores em Aviação Civil (Fentac), vinculada à Central Única dos Trabalhadores (CUT), informou que até o momento apenas alguns sindicatos foram notificados sobre a decisão. A assessoria informou ainda que a paralisação será mantida e que após uma hora sem serviços de operação, o trabalho será restabelecido pelos funcionários. As demais funções dos aeroportos serão mantidas.
A Fentac acredita que a paralisação terá como consequência um efeito cascata nos aeroportos. Após a manifestação, será feito um balanço dos resultados e caso uma nova proposta não seja apresentada pelas empresas, outras ações serão promovidas.