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Três dos 25 secretários que tomaram posse em janeiro já abandonaram o governo. Trocas estão sendo feitas para aproximar Buriti da CLDF
Da Redação
Em três dias, duas importantes secretarias do Governo de Brasília tiveram seus mandatários substituídos. Na segunda-feira (20), o secretário de Gestão Administrativa e Desburocratização, Antônio Paulo Vogel, deixou a pasta para assumir cargo no governo federal. Dois dias depois, na quarta-feira (22), o secretário de Saúde, João Batista de Sousa, pediu exoneração. Ambos se juntaram ao ex-titular da Casa Civil, Hélio Doyle, que saiu em junho.
Como adiantou o Brasília Capital, Rollemberg está aproveitando o recesso dos deputados distritais para reorganizar o governo. A saída dos secretários mostra que o governador está atendendo aos pedidos dos distritais e ampliando o espaço de aliados no primeiro escalão. João Batista de Sousa e principalmente Hélio Doyle sofriam forte oposição da Câmara Legislativa.
A ausência de aliados no primeiro escalão do governo foi um dos principais motivos para a saída da presidente da CLDF, Celina Leão (PDT), da base aliada de Rollemberg. Ela foi uma das principais opositoras de Doyle e de João Batista. Após a saída do secretário de Saúde, a deputada afirmou que “a situação do secretário de saúde era insustentável, pela demora e pela falta de transparência em resolver problemas como a contaminação dos hospitais por KPC”.
No caso de Antônio Paulo Vogel, a insatisfação com a função vinha do próprio ex-secretário. De perfil técnico e com a difícil incumbência de cortar gastos e cargos comissionados, Vogel teve um conturbado convívio com funcionários do GDF. Inicialmente, era cotado para assumir a secretaria de Fazenda e Planejamento. A pasta da Gestão Administrativa não atendeu suas expectativas.
À época da transição, Ivan Castelli foi anunciado para a secretaria de Saúde, mas não assumiu o cargo por problemas pessoais. Nas estatais, Antônio Fúcio foi indicado para ser diretor do Departamento de Trânsito (Detran) mas não assumiu após denúncias de que ele teria recebido 50 multas em um ano.
Novos nomes
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Desde a saída de Doyle, comanda a Casa Civil, mas com menos poderes, o secretário Sérgio Sampaio. Sua principal função é reatar os laços entre o Buriti e a CLDF. Na secretaria de Gestão Administrativa e Desburocratização assume o adjunto, Alexandre Lopes, 41 anos. Ele é formado em direito e engenharia química e servidor concursado do ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior.
O novo secretário de Saúde foi apresentado na quinta-feira (23). Fábio Gondim é ex-diretor de Orçamento do Senado e torna-se mais um secretário da Geração Brasília. Foi secretário de Gestão e Previdência do governo de Roseana Sarney (PMDB) no Maranhão. Tentou se eleger deputado federal pelo estado, não conseguiu e voltou para Brasília, onde nasceu e sempre morou.
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