Os três senadores da bancada local são pré-candidatos ao GDF. Izalci Lucas (PSDB) é o mais ávido pelo cargo. Ele tentou a vaga para concorrer no pleito passado. Como o partido não lhe deu o suporte que esperava, conquistou a cadeira de senador e agora está decidido a ir para o embate na base do “ninguém me segura”.
Reguffe (Podemos), que se orgulha de ter cumprido tudo que escreveu nos panfletos de campanha, como abrir mão da aposentadoria parlamentar e do plano de saúde vitalício de senador, entre outros compromissos, não descarta nenhuma possibilidade, inclusive de concorrer à reeleição. Mas acha o debate precipitado e inoportuno.
“Estamos no meio de uma pandemia, com milhares de pessoas morrendo. Político que estiver preocupado com eleição agora é porque não tem consciência da sua responsabilidade e nem deveria estar na política. Minha preocupação é continuar cumprindo minha função com dignidade e ajudando o DF, trazendo recursos para a saúde, como tenho trazido”, disse.
Leila une – A senadora Leila Barros (PSB), a Leila do Vôlei, é uma das mais cotadas para encabeçar uma coligação de centro-esquerda em torno do seu nome. Eleita pelo partido do ex-governador, ela é a esperança de Rodrigo Rollemberg de puxar votos para a legenda, pela qual pretende retornar a um cargo eletivo, provavelmente como deputado federal.
“Minha chapa seria a Leila para governadora e o Reguffe para o Senado”, diz Rollemberg. Mas ele não descarta apresentar o próprio nome para o GDF, caso a parlamentar não queira concorrer. “Ela tem todas as condições de reunir o conjunto de partidos de centro-esquerda – PSB/PDT/PV e Rede, entre outros – em torno do seu nome”, aposta o ex-governador.