O Instituto de Pesquisas L2 IP, que funciona na quadra 611, na Avenida L-2 Sul, em Brasília, oferece tratamento gratuito para portadores do mal de Alzheimer, doença renal diabética, insuficiência cardíaca, doença de Chron, retrocolite ulcerativa e outras trinta patologias.
A gerente de projetos do L2 IP (antigo CCBR Centro de Pesquisas), Anna Ribeiro, explica que esse atendimento gratuito é possível porque o instituto precisa de voluntários para desenvolver, atualmente, 35 projetos em diversas áreas terapêuticas.
De acordo com a coordenadora médica do instituto, Suzara Souto Lopes, o paciente recebe acompanhamento de equipes multidisciplinares, com acesso gratuito a exames de imagem e medicamentos, além da assistência de médicos especialistas. “É um serviço prestado à população”, diz ela.
Novo acesso – Na quarta-feira (7 de março), haverá uma reunião, em Brasília, para esclarecimentos aos médicos encaminhadores do mal de Alzheimer. Este projeto, que é desenvolvido em 22 países de cinco continentes, atenderá 750 pacientes em todo o mundo.
São 185 centros de pesquisas envolvidos. Atualmente, estão preenchidas 229 vagas. Como a procura tem sido acima do esperado, a expectativa é de que as vagas estejam todas preenchidas até o final de março. No L2 PI, continuam sendo atendidos 26 dos 32 pacientes iniciais. Mas há vagas ainda disponíveis.
Os pacientes já passaram por duas fases do experimento. Na terceira etapa do estudo, que se inicia agora, serão avaliados os eventos adversos (efeitos colaterais) do medicamento que vem sendo testado, chamado de Crenezumabe.
Dose-resposta – Trata-se de um anticorpo monoclonal que vem sendo bem tolerado pelo organismo dos pacientes. Ele causa menos reações como desarranjos gastrointestinais e alterações de peso, comuns nos tratamentos já conhecidos. Estes, no entanto, não barram a progressão do Alzheimer , uma doença neurológica degenerativa progressiva.
Conter o avanço do mal de Alzheimer é o maior objetivo do Crenezumabe, que na fase 2 (a anterior) já foi testado em pacientes acometidos pela doença. Nessa etapa, os pesquisadores buscaram encontrar a dose-resposta (a forma ideal e a quantidade de prescrição do remédio).
O diretor do L2 IP, Eduardo Freire Vasconcelos, esclarece que o tratamento que vem sendo feito pelos médicos assistentes não é interrompido. No instituto, esses pacientes passam, em paralelo, a ter acompanhamento dos seus médicos e da equipe de pesquisadores. “A segurança é que os pacientes não terão deixado de usar os fármacos que já vinham usando anteriormente”, completa Vasconcelos.
SERVIÇO
L2 Instituto de Pesquisas Clinicas
Endereço: SGAS 613 lote 95 Ed L2 Centro Médico Hospitalar sala 6 subsolo
Telefone: (61) 3445-4300 / 3445-4305