Janine Brito é um exemplo de cria de Taguatinga que extrapolou os limites da cidade para mostrar seu talento e sua capacidade empreendedora. Filha de Getúlio Pinheiro, ela assumiu o comando da empresa fundada pelo pai quando este se aposentou. Mais do que isso: expandiu os negócios, modernizou a companhia e inseriu-se na alta sociedade da corte brasiliense.
Na segunda-feira (7), Janine fez um post tão simples quanto instigante em sua página no Facebook. Ao lado de uma fotografia em preto e branco da antiga caixa d\’água da entrada da cidade, publicou a imagem colorida do imponente edifício Taguatinga Trade Center, construído por sua família no mesmo local. E lançou o desafio aos saudosistas: \”Para quem só gosta dos \’velhos tempos\’, vamos combinar que os \’novos tempos\’ têm o seu charme\”.
O comentário aparentemente despretensioso de Janine Brito faz lembrar o movimento de antigos moradores que, à época, se mobilizaram contra a demolição da velha caixa d\’água. Foi uma luta pela preservação da História, sem dúvida. Mas foi, também, um embate quixotesco do passado tentando barrar o avanço inexorável a que o futuro nos conduz a todos – homens e cidades.
Mais de 40 anos após a queda do trambolho, muitos daqueles que se perfilaram contra a derrubada continuam entrincheirados no combate ao progresso de Taguatinga. Organizados em pequenas casamatas não mais subterrâneas, mas nas redes sociais, esses ditos \”pioneiros\” atacam a tudo e a todos que ousem soprar sobre Taguatinga algum ar de modernidade ou de conexão com os tempos atuais.
Recentemente, o alvo predileto desses grupelhos passou a ser a administradora regional Karolyne Guimarães. A jovem advogada é a primeira mulher no comando da cidade que completa 60 anos no próximo dia 5 de junho. E é com a sensibilidade juvenil de uma humanista que ela tem tentado implementar ideias inovadoras, de baixo custo econômico mas de alto benefício social.
Tal pretensão, porém, desperta a repulsa dos velhos conservadores de sempre. Ainda mais em ano eleitoral. Crêem eles, enganosamente, que este discurso ultrapassado pode lhes render votos. Não estão preocupados com as próximas gerações. Pensam apenas em seus próprios umbigos e nas urnas do próximo mês de outubro.
Em menos de cinco meses – assumiu no dia 18 de dezembro do ano passado -, Karolyne Guimarães criou pelo menos oito projetos diferentes de tudo que já se tinha feito em Taguatinga nas últimas seis décadas. A primeira iniciativa, batizada de \”Administração Presente\”, revitalizou praças localizadas próximas a escolas de educação infantil. Ao entregar o serviço à comunidade, promove uma ação de cidadania, com atendimentos médicos, odontológicos, corte de cabelo, brincadeiras para crianças. Tudo em parceria com empresas e entidades como o Senac. No encerramento, a própria administradora faz uma palestra contra a pedofilia. Nesse momento, ela usa seus conhecimentos de advogada criminalista.
O Movimenta Taguatinga, o Descobrindo Talentos, o Pega Entulho, o Espaço Mulher, o Memorial Taguatinga, o Calçadas Concretas e a Árvore Digital da Praça do Relógio são outras iniciativas inovadoras de Karolyne. Num, envolve centros universitários e academias de musculação para oferecer, gratuitamente, atividades físicas em praças anteriormente sucateadas, como a do Bicalho, a da Vila Dimas e a da QNL 28. Noutro, oferece dignidade e uma real possibilidade de reinserção social a apenados que prestam serviço à Administração Regional num convênio com a Fundação de Amparo ao Trabalhador Preso (Funap): eles trabalham de segunda a quinta-feira e, às sextas-feiras, fazem cursos de empreendedorismo no Sebrae.
Os projetos de Karolyne certamente trariam muito mais benefícios para todos os taguatinguenses se, ao invés de lhe atirarem pedras e jogarem cascas de banana em seu caminho, os movimentos (dos autodenominados líderes comunitários) lhe emprestassem apoio e solidariedade.
Mas não dá para esperar deles tanta grandeza e altruísmo. Afinal, como bem definiu Janine Brito, eles continuam agarrados a um passado que poucas saudades deixou, sem tentar descobrir o charme que o futuro pode nos oferecer.
Impressionante como você, meu amigo Wilon, não perde a mania de achar que o mundo gira em torno de seu próprio umbigo. Não fulanizei a questão da mobilização para evitar a derrubada da velha caixa d’água porque certamente aqueles poucos advogados que você diz ter liderado talvez até já tenham se arrependido de tal atitude, caso ainda vivos estejam. Era um trambolo porque, como atestam os documentos do governo à época, jamais se prestou ao fim para o qual foi construída: nunca serviu para armazenar água, pois sua estrutura mal construída não segurava o líquido. É ridículo imaginar que uma metrópole como a que Taguatinga se transformou ainda hoje tivesse como referência o “antes”, “depois”, “à direita” ou “à esquerda” daquilo. Se o moderno viaduto não dá vazão ao fluxo de veículos, imagina uma rua estreita com uma inútil “caixa de ar” plantada no meio! Símbolo por símbolo, já temos o relógio de nossa Praça Central. E basta! Quanto à citação da Janine, creio que ela, mulher inteligente que é, não pediu socorro a você. Aliás, se você tivesse tido o cuidado de consultá-la, ela poderia lhe dizer o que comentou em meu Whatsapp: “Ficou excelente, Orlando”. E ainda completou: “Somos do mundo, somos globalizados, somos do futuro e assim é que devemos pensar”. Tá bom, ou quer mais? Quanto à decisão de um ex-governador transferir a sede do GDF para Taguatinga, supostamente por sugestão sua, há muitas controvérsias e questionamentos sobre a eficácia e correção de tal medida. Mas este é outro papo… E ainda, em relação à sua sugestão para que eu dê “uma consertada” para republicar meu artigo com “reparos”, dispenso-a. Aliás, o texto consta da edição impressa número 362 do Brasília Capital. Confira lá, na página 2. Em relação ao “leviano puxa-saquismo da administradora”, você, que me conhece há tantos anos, sabe muito bem que não me presto a isso. Mas, como escrevi, penso que se, ao invés de uma meia-duzia de gatos pingados – entre os quais você – ao invés de ficarem agarrados a um “passado glorioso” e pensassem no futuro de Taguatinga, com certeza nossa cidade estaria muito melhor. Pensando bem, Wilon, essa sua tosca defesa de uma página virada da nossa história é mesmo uma coisa de um passado que pouca saudade deixou… Um abraço. E não se esqueça: Quando tiveres um tempinho, saia do conforto de sua mansão no Lago Sul e venha nos visitar em Taguatinga. Estamos bem aqui, no Centro da Cidade, na C-8.
Impressionante como você, meu amigo Wilon, não perde a mania de achar que o mundo gira em torno de seu próprio umbigo. Não fulanizei a questão da mobilização para evitar a derrubada da velha caixa d’água porque certamente aqueles poucos advogados que você diz ter liderado talvez até já tenham se arrependido de tal atitude, caso ainda vivos estejam. Era um trambolo porque, como atestam os documentos do governo à época, jamais se prestou ao fim para o qual foi construída: nunca serviu para armazenar água, pois sua estrutura mal construída não segurava o líquido. É ridículo imaginar que uma metrópole como a que Taguatinga se transformou ainda hoje tivesse como referência o “antes”, “depois”, “à direita” ou “à esquerda” daquilo. Se o moderno viaduto não dá vazão ao fluxo de veículos, imagina uma rua estreita com uma inútil “caixa de ar” plantada no meio! Símbolo por símbolo, já temos o relógio de nossa Praça Central. E basta! Quanto à citação da Janine, creio que ela, mulher inteligente que é, não pediu socorro a você. Aliás, se você tivesse tido o cuidado de consultá-la, ela poderia lhe dizer o que comentou em meu Whatsapp: “Ficou excelente, Orlando”. E ainda completou: “Somos do mundo, somos globalizados, somos do futuro e assim é que devemos pensar”. Tá bom, ou quer mais? Quanto à decisão de um ex-governador transferir a sede do GDF para Taguatinga, supostamente por sugestão sua, há muitas controvérsias e questionamentos sobre a eficácia e correção de tal medida. Mas este é outro papo… E ainda, em relação à sua sugestão para que eu dê “uma consertada” para republicar meu artigo com “reparos”, dispenso-a. Aliás, o texto consta da edição impressa número 362 do Brasília Capital. Confira lá, na página 2. Em relação ao “leviano puxa-saquismo da administradora”, você, que me conhece há tantos anos, sabe muito bem que não me presto a isso. Mas, como escrevi, penso que se, ao invés de uma meia-duzia de gatos pingados – entre os quais você – ao invés de ficarem agarrados a um “passado glorioso” e pensassem no futuro de Taguatinga, com certeza nossa cidade estaria muito melhor. Pensando bem, Wilon, essa sua tosca defesa de uma página virada da nossa história é mesmo uma coisa de um passado que pouca saudade deixou… Um abraço. E não se esqueça: Quando tiveres um tempinho, saia do conforto de sua mansão no Lago Sul e venha nos visitar em Taguatinga. Estamos bem aqui, no Centro da Cidade, na C-8.
Impressionante como você, meu amigo Orlando, conseguiu misturar alhos com bugalhos. Nem parece o excelente jornalista que eu tanto admiro. Quando falou na defesa da Caixa d´´Agua, deveria ter colocado o meu nome, Wílon Wander Lopes, que liderei um grupo de advogados para defender não o trambolho que era a Caixa, expressão do descaso para com Taguatinga, mas o direito de nós termos uma entrada e um centro de cidade que pertencesse ao taguatinguense – e não, como agora, tomado por milhares de carros que só atravessam a cidade, deixando poluição e impedindo que o taguatinguense possa atravessar o centro de sua cidade, sempre correndo risco de vida. Não se defendeu apenas a Caixa, mas a dignidade da cidade…
Também defendemos o direito da comunidade ser ouvida sobre a demolição do símbolo da cidade – porque, no tempo da Caixa, ela era, além de símbolo de Taguatinga, referência para os que chegavam à cidade: antes da caixa, depois da caixa, à direita da caixa, à esquerda da caixa.
Outra mancada: colocar Janine contra os pioneiros, especialmente os líderes comunitários, também foi de uma infelicidade incrível: pela frase, o que ela tentou passar é o charme do antigo e do novo, reconhecendo o valor de cada um.
Nada contra nosso passado glorioso, especialmente das nossas lutas comunitárias que renderam ganhos para todo o DF, só citando aqui duas vitoriosas, que iniciei aqui: a conquista do Direito de Voto e a descentralização da Justiça.
E tem também, o que parece que você não sabe, já que você já publicou algumas reportagens sobre ele, e nunca me ouviu sobre, a conquista do Buritinga – o Centro Adminsitrativo do GDF em Taguatinga. Arruda mudou o GDF pra cá – e definiu o novo Buritinga no lugar em que ele se encontra (errado, depois de vinte anos da ideia) depois de ler editorial do JORNAL SATÉLITE.
Finalmente, se eu fosse você, dava uma consertada no seu artigo e o republicava com os reparos que ele precisa e merece, já que, como está, ele não constrói nada, deixa mal a Janine, uma pessoa de fato admirável, fica parecendo leviano puxa-saquismo da administradora e ainda cria um desajeitado mal estar entre amigos seus, que te receberam tão bem, e ao seu jornal, aqui em Taguatinga, numa época em que a gente espera, no mínimo, gratidão.
No mais, um texto que, por conter tanto desencontro junto e misturado, carregado de desinformação e tosca ironia, não merece sua assinatura, logo você que tanto admiramos. Toma jeito, Orlando!
Impressionante como você, meu amigo Orlando, conseguiu misturar alhos com bugalhos. Nem parece o excelente jornalista que eu tanto admiro. Quando falou na defesa da Caixa d´´Agua, deveria ter colocado o meu nome, Wílon Wander Lopes, que liderei um grupo de advogados para defender não o trambolho que era a Caixa, expressão do descaso para com Taguatinga, mas o direito de nós termos uma entrada e um centro de cidade que pertencesse ao taguatinguense – e não, como agora, tomado por milhares de carros que só atravessam a cidade, deixando poluição e impedindo que o taguatinguense possa atravessar o centro de sua cidade, sempre correndo risco de vida. Não se defendeu apenas a Caixa, mas a dignidade da cidade…
Também defendemos o direito da comunidade ser ouvida sobre a demolição do símbolo da cidade – porque, no tempo da Caixa, ela era, além de símbolo de Taguatinga, referência para os que chegavam à cidade: antes da caixa, depois da caixa, à direita da caixa, à esquerda da caixa.
Outra mancada: colocar Janine contra os pioneiros, especialmente os líderes comunitários, também foi de uma infelicidade incrível: pela frase, o que ela tentou passar é o charme do antigo e do novo, reconhecendo o valor de cada um.
Nada contra nosso passado glorioso, especialmente das nossas lutas comunitárias que renderam ganhos para todo o DF, só citando aqui duas vitoriosas, que iniciei aqui: a conquista do Direito de Voto e a descentralização da Justiça.
E tem também, o que parece que você não sabe, já que você já publicou algumas reportagens sobre ele, e nunca me ouviu sobre, a conquista do Buritinga – o Centro Adminsitrativo do GDF em Taguatinga. Arruda mudou o GDF pra cá – e definiu o novo Buritinga no lugar em que ele se encontra (errado, depois de vinte anos da ideia) depois de ler editorial do JORNAL SATÉLITE.
Finalmente, se eu fosse você, dava uma consertada no seu artigo e o republicava com os reparos que ele precisa e merece, já que, como está, ele não constrói nada, deixa mal a Janine, uma pessoa de fato admirável, fica parecendo leviano puxa-saquismo da administradora e ainda cria um desajeitado mal estar entre amigos seus, que te receberam tão bem, e ao seu jornal, aqui em Taguatinga, numa época em que a gente espera, no mínimo, gratidão.
No mais, um texto que, por conter tanto desencontro junto e misturado, carregado de desinformação e tosca ironia, não merece sua assinatura, logo você que tanto admiramos. Toma jeito, Orlando!
Engraçado o povo safado se fosse na Europa ou Estados Unidos seria chique ou histórico e igual a reportagem que vi sobre feiras na Europa bem pior que aqui no Brasil e o repórter brasileiro falando e era elegante vou dizer uma coisa esse país não é ruim só por culpa dos politicos não começa da maioria do povo principalmente de uma paga pau que nem essa reportagem sem futuro
Engraçado o povo safado se fosse na Europa ou Estados Unidos seria chique ou histórico e igual a reportagem que vi sobre feiras na Europa bem pior que aqui no Brasil e o repórter brasileiro falando e era elegante vou dizer uma coisa esse país não é ruim só por culpa dos politicos não começa da maioria do povo principalmente de uma paga pau que nem essa reportagem sem futuro
Realmente esse arremedo de matéria tentando promover a administradora de Taguatinga causa vergonha alheia em qualquer um.
Pergunte pra ela sobre essa história de não gastar o dinheiro da administração porque da muito trabalho justificar.
Nada contra a pessoa dela, nem contra sua corrente partidária, mas não dá pra engolir uma mentira dessas.
Realmente esse arremedo de matéria tentando promover a administradora de Taguatinga causa vergonha alheia em qualquer um.
Pergunte pra ela sobre essa história de não gastar o dinheiro da administração porque da muito trabalho justificar.
Nada contra a pessoa dela, nem contra sua corrente partidária, mas não dá pra engolir uma mentira dessas.
Parabéns a ela então. Vou solicitar uma reunião para também revitalizar a praça da CNF…. pois o tráfico de drogas tomou conta , infelizmente. Taguatinga precisa ser modernizada urgentemente.
Parabéns a ela então. Vou solicitar uma reunião para também revitalizar a praça da CNF…. pois o tráfico de drogas tomou conta , infelizmente. Taguatinga precisa ser modernizada urgentemente.
PRESERVAR O PASSADO E PENSANDO A CIDADE PARA O FUTURO
Temos Que pensar que seja normal que os primeiros moradores de uma cidade guardem certo saudosismo e tenham dificuldades de se desprenderem de símbolos que marcaram uma época, mais ao mesmo tempo, sabem que é preciso acompanhar a evolução, e que os novos tempos venham acompanhados de respeito a essas pessoas que depositaram aqui suas esperanças e trabalharam sol a sol pela implantação dessa cidade chamada Taguatinga. Vivemos novos tempos, dai a necessidade de adaptarmos os espaços para essa nova era, porém, somado a um crescimento humanizado e voltado para os cidadãos que amam e guardam com carinho cada momento vivido e cada gota de suor largado sobre esse cerrado, outrora desbravado não sem luta e resistência. Portanto, quem chegou depois e já encontrou aqui um emaranhado de “arranha céus”, desordem urbana e o ir e vir de pessoas de todos os cantos tem que respeitar a quem chamam de “grupelhos”, pois são esses abnegados que brigam para que tenhamos uma cidade que clama por modernidade, mas em tempo, humanizada e feita para pessoas. Aos administradores cabe cuidar e ouvir a todos, sejam velhos, jovens e ate mesmo as crianças, e saberem que eles passam, mas seus feitos sejam bons ou ruins ficam marcados para sempre.
Ronald Filgueiras
Coordenador do MOVITU
PRESERVAR O PASSADO E PENSANDO A CIDADE PARA O FUTURO
Temos Que pensar que seja normal que os primeiros moradores de uma cidade guardem certo saudosismo e tenham dificuldades de se desprenderem de símbolos que marcaram uma época, mais ao mesmo tempo, sabem que é preciso acompanhar a evolução, e que os novos tempos venham acompanhados de respeito a essas pessoas que depositaram aqui suas esperanças e trabalharam sol a sol pela implantação dessa cidade chamada Taguatinga. Vivemos novos tempos, dai a necessidade de adaptarmos os espaços para essa nova era, porém, somado a um crescimento humanizado e voltado para os cidadãos que amam e guardam com carinho cada momento vivido e cada gota de suor largado sobre esse cerrado, outrora desbravado não sem luta e resistência. Portanto, quem chegou depois e já encontrou aqui um emaranhado de “arranha céus”, desordem urbana e o ir e vir de pessoas de todos os cantos tem que respeitar a quem chamam de “grupelhos”, pois são esses abnegados que brigam para que tenhamos uma cidade que clama por modernidade, mas em tempo, humanizada e feita para pessoas. Aos administradores cabe cuidar e ouvir a todos, sejam velhos, jovens e ate mesmo as crianças, e saberem que eles passam, mas seus feitos sejam bons ou ruins ficam marcados para sempre.
Ronald Filgueiras
Coordenador do MOVITU