Preso em Luziânia neste domingo (13), Nilson Roger da Silva de Freitas, o Roger do Jacarezinho, é acusado de chefiar o tráfico do morro do Jacarezinho, comunidade localizada na Zona Norte da capital fluminense, levava vida de luxo e era frequentador assíduo de igreja evangélica na cidade goiana. Roger morava com a esposa e o filho de oito anos.
O preso estava foragido desde 2010 e é apontado como grande articulador de ataques a policiais das Unidades de Polícia Pacificadores (UPPs) do Rio de Janeiro. A prisão acontece três dias após a morte do policial civil Bruno Guimarães Buhler, de 36 anos, baleado em operação na comunidade do Jacarezinho, em que foram presas 15 pessoas. Policiais do RJ ofereciam recompensa de R$ 2 mil por informações do traficante.
Em Luziânia, além de comandar o tráfico no morro carioca, Roger do Jacarezinho participava ativamente de eventos e ações sociais na Igreja Presbiteriana Batista do Parque da Alvorada. Ele havia acabado de chegar da igreja quando policiais invadiram sua casa e o prenderam.
Ação
Uma aeronave e 40 policiais foram empenhados para a operação. Informações preliminares da Polícia Civil do Estado do Rio de Janeiro repassavam que o foragido estaria escondido em Ceilândia, no PSul, ou em Luziânia (GO).
“As equipes da CORD monitoraram as duas regiões e, em 24h, foi levantado o endereço onde o criminoso se escondia no Jardim Ingá, em Luziânia. Nesse momento, foi planejada a operação de captura. Roger estava na residência com a esposa e o filho, de 8 anos. Ele não resistiu à prisão”, explicou o delegado Leonardo de Castro, da Coordenação de Repressão às Drogas (Cord) da Polícia Civil do DF.
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