A tocha olímpica dos Jogos do Rio-2016 foi apresentada nesta terça-feira em uma cerimônia em Brasília que contou com a presença da presidente Dilma Rousseff. O revezamento da tocha vai durar de 90 a 100 dias e passará por cerca de 300 cidades dos 26 estados brasileiros e mais o Distrito Federal. Cerca de 12 mil pessoas carregarão a chama olímpica até o início dos Jogos no ano que vem.
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Por aqui, o revezamento começa por Brasília, em uma data indefinida de maio, e terminará em 5 de agosto, no Rio de Janeiro, quando a pira olímpica será acesa no Maracanã, na festa de abertura da Rio-2016. A seleção dos condutores ocorrerá até o fim de 2015. As regras serão divulgadas pelos patrocinadores. O Comitê Olímpico Internacional (COI), o Comitê Olímpico do Brasil (COB) e o Comitê Organizador Rio 2016 também farão indicações. Todos os nomes selecionados — inclusive de participantes reservas, para os casos de ausência — passarão por uma checagem de antecedentes. Não há espaço para ficha-suja.
— A cerimônia de revezamento representa uma conexão entre os jogos na Grécia Antiga e as Olimpíadas modernas. O participante não precisa ser necessariamente um atleta. Os condutores da tocha serão selecionados entre aqueles que usam de alguma forma seu tempo para trazer um impacto positivo para outros. Pode ser qualquer pessoa: de líder comunitário a um professor de educação física cuja dedicação é reconhecida — explica o diretor de Cerimônias do Comitê Organizador Rio 2016, Leonardo Caetano.
O perfil de cada condutor será divulgado a partir do final de 2015. A ideia é compartilhar suas histórias de vida como combustível de inspiração para a produção de novos exemplos.
Em seu discurso durante a cerimônia, o prefeito do Rio, Eduardo Paes, disse que mais de 60% dos custos das Olimpíadas do Rio serão pagos pelo setor privado. Depois dele, o governador do estado do Rio, Luiz Fernando Pezão, fez coro, afirmando que essa participação das empresas só foi possível graças à criatividade e ousadia de Paes. Se dependesse apenas dos recursos públicos, disse Pezão, o Rio teria \”muita dificuldade\” para realizar os Jogos.
O governador aproveitou para agradecer ao governo federal por permitir a presença do Exército no Complexo da Maré há um ano e quatro meses e informou que, no período, a taxa de homicídios caiu de 26 para cada 100 mil habitantes para cinco para cada 100 mil habitantes.
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