O mundo está chocado com o ataque dos terroristas à sede da revista satírica francesa Charlie Hebdo. Todos condenaram o ataque, mas ninguém procurou chegar às causas desta violência e de muitas outras. A verdade é que depois de milhares de anos da chamada \”civilização\”, o Planeta ainda não é o nosso lar. Ainda vemos o outro, de outra pátria, como estranho, e toda omissão retornará na forma de problema para quem pode e deve ajudar.
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Gasta-se bilhões em armas e faz-se guerras para vendê-las. Mensalmente, uma tragédia ocorre nos Estados Unidos com dezenas de mortos por armas que são vendidas livremente. Nenhuma manifestação contra este comércio, porque, mais do que vidas, o que importa é o lucro gerado por suas vendas.
Pessoas famintas e sem lar vivem no Oriente Médio e na África, bombardeados há décadas por europeus, americanos e israelenses. Nenhuma manifestação de solidariedade dos \”civilizados\”. Nenhuma ajuda efetiva. Era previsível que a reação viesse. E a tendência de que ela irá aumentar, porque a humanidade fez, pela omissão, a escolha pela dor.
Somente a dor poderá acordar a \”civilização\” para que veja o outro como irmão. Agora, a Terra está em trabalho de parto. Um longo parto proporcional à mudança de atitude de inclusão. Quanto mais demora, mais dor. Enquanto pensarem apenas em repressão, mais longo será o processo.
A boa notícia é que o Planeta tem um governo oculto e a Terra não está à deriva, garantem todos os representantes das tradições espiritualistas. O que está acontecendo, há muito foi previsto. Mais uma vez, a dor necessária levará o pobre homem à reflexão. Com John Lennon aprendemos: \”imagine o mundo sendo uma coisa só. Não é difícil. Você pode achar que eu sou um sonhador mas eu não sou único\”. \”Então, eu vi um novo céu e uma nova terra\”, disse Jesus Cristo.