O presidente em exercício, Michel Temer, oficializou a escolha de 21 ministros, que tomarão posse, no Palácio do Planalto, às 17h desta quinta-feira. Temer foi notificado do afastamento de Dilma Rousseff às 11h20 e desde então passou a atuar como presidente.
Com a recriação do GSI, Temer terá 23 ministérios, reduzindo em nove o número atual, que são 32 pastas.
Temer criou o Ministério da Fiscalização, Transparência e Controle, acabando com a Controladoria-Geral da União. O peemedebista também decidiu recriar o Gabinete de Segurança Institucional com status de ministério. Temer não cedeu à pressão de senadores peemedebistas, democratas e tucanos e hoje confirmou a indicação do presidente do PRB e pastor licenciado da Igreja Universal, Marcos Pereira, para ministro do Desenvolvimento, Indústria e Comércio.
Faltam, ainda as indicações dos ministros da Integração e Minas e Energia.
Os ministros anunciados
– Gilberto Kassab, ministro de Ciência, Tecnologia, Inovações e Comunicações
– Raul Jungmann, ministro da Defesa
– Romero Jucá, Planejamento, Desenvolvimento e Gestão
– Geddel Vieira Lima, ministro-chefe da Secretaria de Governo
– Sérgio Etchegoyen, ministro-chefe do Gabinete de Segurança Institucional
– Bruno Araújo, ministro das Cidades
– Blairo Maggi, ministro da Agricultura, Pecuária e Abastecimento
– Henrique Meirelles, ministro da Fazenda
– Mendonça Filho, ministro da Educação e Cultura
– Eliseu Padilha, ministro-chefe da Casa Civil
– Osmar Terra, ministro do Desenvolvimento Social e Agrário
– Leonardo Picciani, ministro do Esporte
– Ricardo Barros, ministro da Saúde
– José Sarney Filho, ministro do Meio Ambiente
– Henrique Alves, ministro do Turismo
– José Serra, ministro das Relações Exteriores
– Ronaldo Nogueira de Oliveira, ministro do Trabalho
– Alexandre de Moraes, ministro da Justiça e Cidadania
– Mauricio Quintella, ministro dos Transportes, Portos e Aviação Civil
– Fabiano Augusto Martins Silveira, ministro da Fiscalização, Transparência e Controle (ex-CGU)
– Pastor Marcos Pereira, ministro do Desenvolvimento, Indústria e Comércio
Entenda quais são os próximos passos após o afastamento de Dilma
Por 55 a 22 votos, Senado abre processo de impeachment e afasta Dilma
Teori Zavascki nega pedido do governo para anular impeachment