O vice-presidente Michel Temer disse nesta quarta-feira (14) que a votação dos vetos presidenciais ficará para novembro. Segundo Temer, a questão foi discutida no almoço dessa quarta-feira (14), no Palácio do Jaburu, residência oficial da Vice-Presidência. Participaram do almoço os presidentes da Câmara dos Deputados, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), e do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL).
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Na semana passada, por duas vezes consecutivas, o governo tentou, sem sucesso, conseguir quórum para analisar vetos de Dilma a projetos que aumentam os gastos públicos. “Chegamos à conclusão de que se deve deixar [a votação dos vetos] para o mês que vem”, disse o vice-presidente.
Temer disse que, nessa conversa, ficou decidido que o presidente da Câmara“ajudará a agilizar” a votação de projetos importantes para o governo, como a proposta para Desvinculação das Receitas da União (DRU) até 2023. “A base está sendo organizada”, afirmou o vice-presidente.
Em conversa com jornalistas ao entrar em seu gabinete, no Palácio do Planalto, perguntado sobre o que achava das recentes notícias sobre a possibilidade de assumir o Ministério da Justiça, Temer respondeu: “eu vou ficar vice-presidente”.
Temer disse ainda que não conversou com o presidente da Câmara sobre a decisão do Supremo Tribunal Federal de suspender o rito adotado por Cunha para eventual abertura de processos de impeachment contra a presidenta Dilma Rousseff. “Decisão do Supremo se cumpre”, limitou-se a dizer Temer.
Mais tarde, na noite de quarta-feira (14), o presidente do Senado, Michel Temer, informou que o dia da sessão de votação dos vetos no Congresso será em 17 de novembro.
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