Assim como antecipado pelo Brasília Capital, o PMDB do Distrito Federal virou uma tribo sem cacique após a prisão do presidente da local da legenda Tadeu Filippelli – que foi solto oito dias depois. Até o presidente Michel Temer percebeu a lacuna.
Nesta terça-feira (6) Temer se reuniu com o deputado federal Laerte Bessa (PR) e o convidou para se filiar ao PMDB. O parlamentar não respondeu ao convite, mas a proposta do presidente da República é tentadora.
Além da possibilidade de ser o nome do PMDB na disputa pelo Palácio do Buriti, Bessa pode ser o presidente do PMDB-DF com as bençãos de Temer.
Bessa é conhecido por discursos ríspidos e por defender ideais conservadores como o porte de armas. Recentemente, foi condenado a pagar indenização ao governador Rodrigo Rollemberg por tê-lo chamado de \”maconheiro\”.
Só o início – A prisão dos ex-governadores Agnelo Queiroz (PT) e José Roberto Arruda (PR) e do ex-vice Tadeu Filippelli (PMDB) são só o início de uma investigação que promete continuar chacoalhando Brasília. Estão no radar dos investigadores as obras no entorno do estádio Mané Garrincha e a construção do BRT Sul Gama – ambas custeadas com verba da União.
Terremoto federal – No plano federal, quem está no olho do furacão é Michel Temer. O presidente, que pode ser destituído do cargo pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE) ainda é acusado de corrupção passiva, obstrução à justiça e organização criminosa pela Lava Jato.
Com a prisão de seu ex-assessor e colega de Filippelli, Rocha Loures, o presidente ainda corre o risco de ser delatado e ver sua situação ficar ainda mais complicada.
Com informações da Radio Corredor
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