A Conferência das Partes da Convenção – Quadro sobre Mudanças Climáticas (COP 22), promovida pela Organização das Nações Unidas (ONU), de 7 a 18 de novembro em Marrakesh (Marrocos).
A República da China (Taiwan) é conhecida pela sua experiência no desenvolvimento de tecnologia verde e no compartilhamento e transferência de tecnologias. Ao longo de décadas foram realizados numerosos projetos de cooperação com países em desenvolvimento através de uma ampla gama de domínios relacionados com as alterações climáticas.
No que se refere à redução de emissões de carbono em 50% dos níveis de 2005 até 2050, é um dos poucos países a escrever a sua meta dentro do direito interno. Pode se incluir ainda, a pré-condição de eliminar a energia nuclear; representantes da União Europeia, Estados Unidos, Alemanha, Reino Unido e outros países reconheceram este marco importante nos esforços para lidar com o clima global.
A Convenção – Quadro das Nações Unidas sobre Mudanças Climáticas (UNFCCC, na sigla em inglês) visa estabilizar as concentrações de gás de efeito estufa na atmosfera em um nível que impeça uma interferência resultante da ação humana perigosa no sistema climático. Esse fato deve acontecer em um prazo suficiente que permita ao ecossistema a adaptação natural à mudança do clima, assegurando que a produção de alimentos não seja ameaçada, permitindo o desenvolvimento econômico a prosseguir de maneira sustentável.
Parceria indispensável – Com uma população de 23 milhões e a 22ª maior economia do mundo, essa parceria se torna indispensável, não podendo ser excluída da UNFCCC. A inclusão na COP22 ofereceria um grande impulso na luta global contra as alterações climáticas, impulsionando ainda mais os esforços para atingir o objetivo desejado, podendo impulsionar a cooperação multilateral sobre transferências de tecnologia e de partilha. Em 2014, foi lançado oficialmente a Parceria Internacional Ambiental de Taiwan: uma rede de especialistas de todo o mundo trabalhando em conjunto para reforçar a capacidade de abordar as questões ambientais.
Por isso, suplicamos pelo apoio da comunidade internacional para participarmos como observador. Pedimos o reconhecimento do sucesso na criação da Contribuição Nacionalmente Determinada (INDC, sigla em inglês), aprovado em setembro de 2015, a Lei de Gestão de Redução de Emissão de Gás de Efeito Estufa.
A participação da República da China (Taiwan) no processo da UNFCCC estaria de acordo com a finalidade com o espírito da convenção, com o reconhecimento de que a natureza global da alteração climática requer a mais ampla cooperação possível, bem como os princípios consagrados na Carta das Nações Unidas.
} else {