Dentro da política de fazer um diagnóstico da situação herdada da gestão anterior, o Ministério da Saúde concluiu um levantamento nacional sobre a Ouvidoria do SUS (Sistema Única de Saúde), canal por onde a população encaminha suas demandas para os órgãos da Pasta, principalmente hospitais públicos e UPAs.
Documento encaminhado pela Ouvidora Maria Moro ao secretário-executivo do Ministério da Saúde, Swedenberger Barbosa, o Bege, aponta que mais de 368 mil solicitações – desde consultas até cirurgias ou tratamentos complexos – não haviam sido atendidas até o final de 2022.
Bege considera o dado uma afronta ao direito constitucional de todo brasileiro a assistência pública de saúde de qualidade. Mas, a partir de uma intervenção do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, a ministra Nísia Trindade determinou a reestruturação da Ouvidoria do SUS e a agilização das providências a serem tomadas a partir das necessidades detectadas por esse canal.
Esforço conjunto
Segundo Swedenberger Barbosa, várias mudanças serão implementadas. A primeira delas na própria Ouvidoria.
“Vamos reforçar a equipe e organizar as demandas da população, classificando cada uma delas, para responder e resolver os problemas. A ordem do presidente Lula é acabar com o descaso com que o Ministério vinha tratando os problemas de saúde da população até o ano passado”.
A partir desse novo parâmetro, o Ministério da Saúde criará estratégias para desafogar as listas de espera no SUS por consultas, cirurgias e tratamentos. “Será um esforço conjunto em todo o País, envolvendo estruturas dos governos federal, estaduais e municipais”, conclui o secretário-executivo Swedenberber Barbosa.