Um relatório do Tribunal de Contas do Distrito Federal (TCDF), concluído no último dia 11 de março, detalha indícios de superfaturamento na compra de produtos para a merenda escolar pelo governo do Distrito Federal, conforme revelou a última edição de VEJA. A análise dos auditores mostra que o governo Agnelo Queiroz (PT) cometeu uma sequência de “graves vícios”, que podem chegar a 7 milhões de reais em prejuízo, segundo estimativas do tribunal.
Na época da contratação, a principal empresa agraciada, a Fonte Fofinho, era acusada de fraudar uma vistoria para poder participar de um procedimento licitatório na Secretaria de Planejamento do governo local. Apesar das irregularidades, a empresa foi considerada idônea para assumir o fornecimento de sal, leite em pó, milho, arroz, biscoito e óleo de soja à rede pública de ensino.
O governo do Distrito Federal nega que tenha cometido irregularidades: no caso da merenda, afirma que a contratação era indispensável e que o mecanismo de seleção não é ilegal. Reconhece, além disso, que as contratações emergenciais normalmente resultam em preços maiores.
Fonte: Veja Online
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