O príncipe Sidarta Gautama, conhecido como Buda (iluminado), abandonou a família e dedicou-se ao descobrimento da verdade. Após muitos anos de instrução com mestres, entendeu que a verdade só pode vir por intermédio de cada um, pela prática da meditação.
Medita-se até que o pensamento pare. A alma se expanda pelo universo, se integre com Deus e a verdade se mostre, ensinou Vivekananda, discípulo de Buda. Livros, mestres, religiões e sociedades secretas só ajudam até determinado ponto, ou sexto passo, ou sexto marido, no simbolismo do diálogo de Jesus com a samaritana.
Buda afirmou que a causa do sofrimento humano reside no desejo, causa de frustração. Eliminando-se o desejo, elimina-se seu efeito e, para isso, estabeleceu oito procedimentos, conhecidos como caminho óctuplo.
Buda teve uma visão parcial do sofrimento. Não é o desejo em si que causa sofrimento. É a frustração, quando não se coloca Deus acima do desejo. Quando se desconhece ou não se acredita que não estamos aqui por acaso. Estamos aqui por uma causa, e viemos com uma programação a ser cumprida.
Antigo ensinamento já alertava: \”lute por tudo como se tudo dependesse somente de você, e ao mesmo tempo, como se nada dependesse de você\”.
Por que se sofre tanto com o fim de um romance? Porque acha-se que é o melhor que pode acontecer, cria-se expectativas em excesso, supervaloriza-se as sensações, confia-se, mesmo tendo evidências contrárias. Porque pensa-se apenas em preencher carências, esquecendo-se que relacionamento é permuta entre pessoas imperfeitas. Porque esquece-se de perguntar à consciência se aquilo estava de acordo com a sua destinação na terra.
Erga-se. Recomece. Faça um inventário. Aprenda e não se culpe. Somos apenas alunos da vida que às vezes tiramos dez e, em outras, tiramos zero.
A profecia de Dom Hélder Câmara
Brasil dividido
Fernando – Reflexões sobre a morte