A depressão e o desânimo de viver talvez sejam as maiores causas de suicídio entre crianças e jovens. Sim, crianças também cometem suicídio quando não encontram no lar o apoio de que precisam. Carinho, firmeza, bons exemplos e diálogos saudáveis são algumas das vacinas necessárias para que se firmem de forma saudável.
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Muitos pais religiosos estão esquecendo de levar os filhos para seus templos. E não basta levá-los. É preciso mostrar a importância da religião e falar dela com prazer. A prática e a forma como os pais se expressam marcam crianças e jovens. Se os pais são religiosos, mas desonestos ou desequilibrados, os filhos não verão importância nessas práticas.
Informados desde cedo que a vida continua e que viemos à “escola terra” para aprender e cumprir uma série de tarefas, poderão desenvolver uma postura positiva e anti-suicida diante da vida. Dificuldades serão vistas como ensinamentos importantes que fortalecem a mente e trazem sabedoria.
Quando não são estimulados quando acertam, discriminados em relação aos irmãos ou excessivamente cobrados e punidos quando erram, instala-se o desequilíbrio, o desânimo de viver, principalmente naqueles de estrutura mais frágil.
Crianças e jovens são seres frágeis. É preciso gosto pela educação e desenvolvimento deles. Não bastam coisas materiais. Muitos pais dão coisas para não se darem. Não entendem que tempo gasto com os filhos é tempo ganho para sempre.
Pais! não imponham profissões aos filhos. Eles já nascem com a vocação para tal mister gravada no superconsciente de que fala Pietro Ubaldi. E não esqueçam Santo Agostinho: \”Amem! E tudo o que vocês fizerem estará certo\”.