Nos últimos dias, estamos acompanhando a situação crítica da população do Rio Grande do Sul, onde as chuvas intensas e enchentes já foram classificadas como “o pior desastre climático da história daquele estado”.
Já são mais de 90 mortos, centenas de pessoas desaparecidas, sem contar todas as famílias que perderam suas casas e seus bens. Quase 70% dos municípios do Rio Grande do Sul estão em situação de calamidade pública, e a população atingida se encontra em total situação de vulnerabilidade.
Com isso, falta água potável para uma hidratação adequada e comida. A arrecadação de alimentos deve ser focada especialmente em água envasada, pois as cidades estão sem abastecimento de água, e o tratamento com produtos ou outras técnicas demandam condições que provavelmente essas pessoas não encontram no momento.
São mais de vinte mil pessoas em abrigos, e os alimentos que lá chegam não podem ser perecíveis. O ideal nessas situações são alimentos semiprontos, ou até mesmo prontos, ultraprocessados (nesses casos podem ajudar), como leite em pó, peixes enlatados (atum e sardinha), além de castanhas, grãos (arroz, feijão, milho e derivados, cuscuz e macarrão).
Produtos fluidos ou que demandam refrigeração não são boas opções, pelo menos nos momentos mais críticos. Os ingredientes culinários para preparo de alimentos, como óleo, também são bem-vindos. Itens de higiene e talheres descartáveis podem ser muito úteis.
Para crianças e idosos, grupos ainda mais vulneráveis, pensar na suplementação de vitaminas e minerais pode ser importante, pois muitos alimentos que fornecem esses nutrientes não estarão disponíveis por um período.
A situação de insegurança alimentar é grande, mas podemos ajudar mesmo de longe! Em Brasília, alguns pontos de coleta de doação estão sendo divulgados. Dentre eles, a Base Aérea e o CTG Estância Gaúcha do Planalto. Todos podemos ajudar de alguma forma!
SOS Rio Grande do Sul!