A Câmara dos Deputados, de forma sorrateira e golpista, tenta a qualquer custo aprovar a PEC 32. Desde as 20h da última quarta-feira (22), a tropa governista tentou votar o substituto da reforma Administrativa, mas a votação foi encerrada porque a base do governo não tinha os votos necessários para a aprovação da pauta. Para aprovar a qualquer custo, a tropa bolsonarista aplicou uma série de golpes no regimento, mas foi vencida pela pressão da classe trabalhadora.
Apesar da importante vitória, o Sinpro-DF e trabalhadores(as) continuam em mobilização no Anexo II da Câmara dos Deputados, pedindo aos(às) parlamentares o voto contrário à reforma Administrativa. O sindicato pede que os professores e orientadores educacionais mantenham a pressão nos deputados, pedindo que votem contra esta reforma, que trará uma série de prejuízos ao serviço público.
Desde que foi enviada ao Congresso Nacional pelo governo Bolsonaro, a reforma Administrativa está rodeada de mentiras. Trata-se de uma estratégia da ala bolsonarista para convencer a população de que a proposta trará benefício, quando, na verdade, será extremamente prejudicial ao povo brasileiro. Entre as mentiras sobre a PEC que são ditas diariamente, estão a modernização do Estado e o combate aos privilégios. Entretanto, por trás desse discurso, o governo pretende transferir para as empresas a prestação de serviços essenciais que são de responsabilidade do Estado, como saúde, educação e segurança, por exemplo.
Se a PEC 32 for aprovada, serviços que hoje são gratuitos, como hospitais e escolas públicas, passarão a ter custo, ou seja, a população terá de pagar.