“O servidor é legal. A reforma, não”. Com essa frase o Sinpro-DF oficializa, nesta quinta-feira (18), o início da campanha contra a reforma administrativa. A campanha já está nas ruas, colocada em outdoors e outras mídias durante a semana do carnaval para conscientizar e mobilizar trabalhadores do serviço público, assim como toda população sobre os objetivos e efeitos da reforma administrativa do governo Jair Bolsonaro na vida dos brasileiros. O objetivo é apontar os prejuízos da proposta.
Com exemplos reais e atuais, o sindicato mostra como a reforma administrativa, na Proposta de Emenda à Constituição (PEC) 32/2020, ataca o serviço público e servidores. Assim como prejudicará, profunda e irreversivelmente, a população brasileira. Com a reforma, o Brasil terá menos educação, segurança, saúde pública, investimento em geração de emprego e renda, saneamento básico, luz, água e esgoto, direito à moradia, enfim, menos todos os direitos fundamentais, que serão mercantilizados, privatizados e reduzidos ao mínimo, como ocorreu no Chile e em outros países que tiveram de reestatizar suas empresas, como EUA, Inglaterra e outros.
A campanha explica a reforma administrativa e seus prejuízos por meio de ideogramas e outros recursos de linguagem usados em mensagens eletrônicas e páginas da web, como emojis, bate-papo em aplicativos de troca de mensagens e outros mecanismos disponíveis nas redes sociais para explicar de forma atualizada e simples. Mostra, por exemplo, que os impactos vão desde a demissão aleatória e sem justificativa de servidores públicos até o fim da prestação de serviços públicos essenciais, que devem ser assegurados pelo Estado e não fornecidos por empresas privadas que visam ao lucro.
Também revela e esclarece porque a primeira coisa que a reforma administrativa significa é o fim do concurso público. A proposta admite a velha política de preenchimento dos cargos públicos sem a qualificação e capacitação devida por meio de indicação de políticos. A campanha do Sinpro-DF tenta demonstrar o quanto o Brasil precisa dos serviços públicos, desde a emissão de documentos, certidões, alvarás, documentos para aposentar, até limpeza urbana, saneamento básico, educação, segurança e saúde. Tudo isso será suprimido.
A reforma administrativa de Jair Bolsonaro vai atingir a todos pela ausência de serviços públicos. Todo mundo vai pagar caro por isso, mas quem mais vai sofrer é a população que mais precisa, a população carente. A campanha “O servidor é legal. A reforma não” explica tudo isso e muito mais. Acesse o site do sindicato e confira a matéria completa. É só colocar o título na busca.