A pesquisadora Málu Balona, autora do livro A Síndrome do Estrangeiro, sofreu desde a infância com a ideia de não ser do lugar onde vivia, e muito menos pertencer à sua família. Sentia-se como tivesse errado de endereço e descido noutro lugar. Este tipo de gente é conhecido normalmente como um estranho no ninho. Málu somente equilibrou-se tempos depois, quando conheceu o professor Waldo Vieira, estudioso da Projeciologia e Conscienciologia, que a ajudou a reconciliar-se com ela mesma.
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Foi Waldo Vieira quem lhe explicou a razão do seu sofrimento. Segundo ele, todos viemos de uma dimensão extrafísica para cumprir uma programação existencial. Quando mergulhamos na carne, esquecemos de nossa origem mas, algumas pessoas não esquecem, embora não lembrem claramente. Era o caso dela.
O próprio Waldo, projetado fora do corpo, conheceu uma criança na dimensão extrafísica estudando eletrônica, e foi informado que ela seria seu filho. Ele fez este relato no livro Projeções da Consciência, publicado há 40 anos e, posteriormente, casou-se e teve o filho que, hoje, perto dos 40 anos, é seu auxiliar na área de eletrônica.
De forma semelhante, temos a narrativa de Chico Xavier: conheceu na dimensão extrafísica um estudioso do câncer e, 30 anos depois, encontrou-se com ele na dimensão física, encarnado, exercendo o papel de médico oncologista.
Síndrome do Estrangeiro não é doença. É apenas uma inadaptação a esta vida, que pode e deve ser corrigida com a ajuda de psicólogos transpessoais que ajudem a pessoa a reconciliar-se com ela mesma. Como estamos no século da derrubada de barreiras, esta vai ser mais uma a ser desmoronada, desde que o fanatismo e obscurantismo religiosos não atrapalhem.
\”Nada há oculto que não venha a ser revelado\”, ensinou Jesus Cristo.