Já contamos aqui que o primeiro ato do (des)governo Bolsonaro, em 1º de janeiro de 2019, foi extinguir o Consea (Conselho Nacional de Segurança Alimentar). Apesar desse ato covarde, a sociedade civil organizada não permitiu que o tema da segurança alimentar e nutricional fosse deixado de lado, garantindo a atuação da sociedade em pautas importantes, como por exemplo a alimentação escolar.
Felizmente, um dos primeiros atos do atual governo Lula foi a volta do Consea, na terça-feira, dia 28 de fevereiro de 2023. O Conselho retorna como um órgão de assessoramento da Presidência da República, sendo um espaço institucional de participação e controle social voltado para formulação, monitoramento e avaliação de políticas públicas de segurança alimentar e nutricional.
A nutricionista e pesquisadora da Universidade de Brasília Elisabetta Recine é a presidente do Consea. E era ela que estava à frente do órgão quando ele foi extinto em 2019. Na cerimônia que aconteceu no Palácio do Planalto, Betta, como é conhecida, se emocionou com a volta do Consea.
“Quem ganha? A sociedade, especialmente os mais vulneráveis! A meta é acabar com a fome no Brasil. E esperamos ver novamente o Brasil fora do mapa da fome, como aconteceu em 2014. Hoje temos mais de 33 milhões de brasileiros em situação de insegurança alimentar, e o Consea terá papel fundamental no processo de erradicação da fome em nosso País”
Betta