Dados do Painel de reclamações de passageiros, divulgado pela Anac (Agência Nacional de Aviação Civil), registra que as três principais companhias que operam no país (Azul, Gol e Latam) viram o índice de queixas sobre seus serviços voltar a crescer no último trimestre do ano passado.
A última atualização do painel, com dados da plataforma, foram, em média, cerca de 80 reclamações a cada 100 mil passageiros no 4º trimestre do ano passado. No mesmo período de 2022, o patamar era de aproximadamente 65 reclamações por 100 mil viajantes. Durante a pandemia, as reclamações permaneceram em nível elevado. Em 2022, o indicador de queixas apresentou quedas e depois se firmou em patamares estáveis. Na última atualização, porém, o número voltou a subir.
Ao considerar o acumulado do ano inteiro, as aéreas brasileiras registraram quase 71 mil queixas, abaixo do registrado nos últimos dois anos, mas que ainda é o dobro das reclamações contabilizadas em 2019, antes da pandemia. A maior parte das reclamações está relacionada a alterações de voos, problemas com prazo ou valor de reembolsos, funcionamento dos canais das companhias para alterações contratuais, entre outros.