O Governo do Distrito Federal divulgou, quinta-feira (14), as principais ações nos primeiros setenta dias da gestão Ibaneis Rocha (MDB). Destaque para o programa SOS DF, que fez mais de 40 mil reparos nas cidades-satélites em parcerias de órgãos como CEB, Caesb e Novacap com as administrações regionais.
Tripé – Pelos dados oficiais, outro ponto importante foi a atenção com o tripé saúde-segurança-educação. Na Saúde, foram ressaltadas a força-tarefa para realizar mais de 11 mil cirurgias e a regulamentação do Instituto de Gestão Estratégica de Saúde (Iges), que estende o modelo do Instituto Hospital de Base para seis unidades de pronto atendimento (UPAs) e o Hospital Regional de Santa Maria (HRSM).
Segurança – O governo comemorou a reabertura de 11 delegacias 24 horas e a entrega de 100 novas viaturas. Entretanto, o clima não é dos melhores entre a Polícia Militar e os Bombeiros com a Polícia Civil. As duas corporações estão insatisfeitas com o encaminhamento de Ibaneis de conceder reajuste salarial de 37% para os civis e apenas um aumento no abono voluntariado de R$ 300 para R$ 400 para os militares.
Educação – Embora seja um tema polêmico, pelas contas do Buriti a militarização em quatro escolas agradou a maioria. O ataque de Suzano, em São Paulo, dará mais argumentos para a defesa do novo modelo de gestão compartilhada. Comemorou-se também a aprovação da lei que reinstituiu o Cartão Material Escolar, que vai injetar quase R$ 20 milhões na compra de materiais para estudantes do ensino fundamental e médio.
PDAF – O GDF publicitou, no início do ano letivo, zero de carência de professores em sala de aula e a recuperação de 200 escolas que estavam em estado precário. As informações foram divulgadas exatamente no dia em que os professores realizaram assembleia, com paralisação, cobrando, entre outros pontos, a regularização do pagamento do PDAF, que visa descentralizar o repasse de verbas para diretores de escolas e facilitar reparos.
Administrações – Ibaneis não conseguiu constitucionalizar as eleições diretas para administradores regionais, conforme prometera durante a campanha eleitoral. Cabos eleitorais seguem insatisfeitos e podem tirar o sossego do Executivo.