Diva Araújo
Os servidores da Secretaria de Desenvolvimento Social – Sedes, farão paralisação de 24 horas, a partir desta quinta-feira (9), data em que se reunirão em assembleia, às 9h na Praça do Buriti.
A categoria convocada pelo Sindicato dos Servidores e Empregados da Assistência Social e Cultural do GDF – Sindsasc, reivindica a ampliação da capacidade de atendimento nos CRAS – Centro de Referência de Assistência Social e demais unidades da assistência social, mediante três providências que podem e devem ser de curtíssimo prazo: nomear todos os aprovados no concurso público; conceder a jornada de 40h aos servidores que solicitaram e resolver administrativamente a situação dos auxiliares em assistência social, um dos cargos da carreira.
Segundo o diretor de comunicação do Sindsasc, Clayton Avelar, “a Sedes erra ao insistir em dois modelos fracassados: a terceirização e a prioridade à demanda espontânea, sem agendamento”.
Cerca de 270 mil pessoas aguardam atendimento, mas ao todo há 90 entrevistadores das OSC – Organizações da Sociedade Civil, disponíveis. Clayton destaca a necessidade urgente de nomeação dos aprovados no último concurso. “Acreditar que 90 entrevistadores de Organizações da Sociedade Civil (OSC) vão atender a demanda reprimida de 270 mil pessoas é um desrespeito com a população que precisa do atendimento urgente”, diz Clayton Avelar.
Para o diretor do Sindsasc a Sedes precisa nomear até 1º de julho os 28 agentes sociais e 259 especialistas aprovados que aguardam nomeação.
Segundo cálculos do sindicato, mais de 700 servidores solicitaram ampliação da jornada para 40 horas semanais. Se concedida essa ampliação significa 7 mil horas semanais de acréscimo no atendimento à população, com a vantagem de que o efeito seria imediato.
Foram convocados para a assembleia todos os servidores de CRAS, CREAS, Cecon, Restaurante Comunitário, Centros-Pop, Unidades de Acolhimento, UPS e pessoal da área meio. Mas deve ser mantido o efetivo mínimo de 30% em trabalho, nas unidades de acolhimento.