Servidores do Ministério do Trabalho e Emprego (MTE) abraçam o prédio, como forma – pacífica – de protesto. O presidente eleito Jair Bolsonaro, confirmou na quarta-feira, 7, o fim do Ministério. A afirmação aconteceu após o almoço no Superior Tribunal de Justiça (STJ). O presidente afirmou que a Pasta “será incorporada a algum ministério”.
De acordo com a Folha de S. Paulo, o governo cogita a transferência das atribuições do Trabalho para um órgão ligado à presidência. Outra proposta sugere ‘fatiar’ o ministério em outras áreas, como a gestão de concessão de benefícios, como seguro-desemprego, para órgãos que realizem trabalhos na área social e a política do trabalho para o ‘superministério’ da Economia, que será conduzido por Paulo Guedes.
Outra questão cogitada pela equipe de Bolsonaro é a dos modelos para questões sindicais e de fiscalização.
Em nota divulgada na terça-feira, 6, o Ministério do Trabalho ressaltou que “foi criado com o espírito revolucionário de harmonizar as relações entre capital e trabalho em favor do progresso do Brasil”e que “se mantém desde sempre como a casa materna dos maiores anseios da classe trabalhadora e do empresariado moderno, que, unidos, buscam o melhor para todos os brasileiros”.
Veja a transmissão ao vivo do protesto, no Twitter oficial do Ministério:
Funcionários se mobilizam pelo não fechamento do Ministério do Trabalho ? #FicaTrabalho https://t.co/YRi3HZ6EGk
— MinistérioDoTrabalho (@trabalho) 8 de novembro de 2018