Um ser humano no poder
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O Brasil se despediu nesta terça-feira (1) do mais atuante presidente do STF de sua história. Alegando querer paz em sua vida e poder tomar uma cerveja com os amigos no bar, Joaquim Barbosa deu adeus ao Superior Tribunal Federal. Na saída, distribuiu sorrisos e tirou selfies com jornalistas. Ainda disse que, \”sem querer aconselhar Dilma\”, gostaria um ministro de “caráter”, mas que tenha abertura para mudar seus pontos de vista.
Santa Maria no STF
A saída de Barbosa trouxe às mesas do refeitório do STF alguns causos que os funcionários passaram com o ministro. Um motorista contou que, certa vez, quando foi almoçar na casa de familiares em Santa Maria, nos arredores de Brasília, Barbosa se perdeu no caminho de volta para casa. \”Ele me telefonou para que eu explicasse como sair de lá. Mas resolvi ir de moto e o resgatei\”, revelou, com um sorriso nostálgico.
De mansinho
Outro motorista disse que dirigir para Joaquim Barbosa era sempre um prazer. \”Ele trata todo mundo de igual para igual. Pobre, rico, preto, branco\”. Mas não era tarefa tão fácil guiar o carro. \”Ele sente muitas dores na coluna. É preciso dirigir com muito cuidado, evitar buracos, desníveis na pista e passar a marcha com leveza. Mas a viagem com ele sempre passava rápido\”, lembrou.