O corpo do jornalista Rafael Henzel será sepultado hoje, às 16 horas, em Chapecó. Ele morreu na noite de ontem, aos 45 anos, após sofrer infarto quando disputava uma partida de futebol.
Henzel foi um dos sobreviventes do voo LaMia 2933, que levava jogadores, equipe técnica e convidados da Chapecoense à Colômbia, onde seria disputada – em novembro de 2016 – a primeira partida da final da Copa Sul-Americana contra o Atlético Nacional.
Por meio de nota, a Associação Chapecoense de Futebol prestou homenagem ao jornalista, que narrava suas partidas.
Diante do ocorrido, o clube informou ter solicitado à Confederação Brasileira de Futebol (CBF), o adiamento da partida contra o Criciúma, pela Copa do Brasil, em consideração a “tudo que Henzel fez e representou para a Chapecoense, bem como por respeito aos familiares e amigos”.
Segundo a nota divulgada pela Chape, não há clima para a partida prevista para hoje (27), na Arena Condá, em Chapecó.
Também devido à morte de Henzel, o prefeito de Chapecó, Luciano Buligon, decretou luto oficial de três dias na cidade.
Henzel nasceu em São Leopoldo (RS). A carreira de radialista teve início na Rádio Oeste Capital FM, quando tinha apenas 15 anos. Após passar por várias rádios e uma TVs locais, iniciou as atividades na Rádio Oeste Capital. Foi comentarista da RBS TV durante a Copa Libertadores da América de 2017. Atualmente, Henzel era jornalista do Grupo Condá de Comunicação.
A experiência no acidente aéreo – que resultou em sete costelas quebradas, pneumonia, lesões e em uma internação de 20 dias, dez dos quais em uma Unidade de Tratamento Intensivo – levou o jornalista a escrever o livro Viva Como se Estivesse de Partida.
O velório de Henzel é realizado no Centro de Cultura e Eventos Plínio Arlindo De Nes, localizado no centro da cidade. O enterro será às 16h30 no Cemitério Ecumênico Jardim do Éden.