
Os trabalhadores terceirizados prestadores de serviços na limpeza, conservação, manutenção e merendeiras nas Escolas Públicas do DF e em vários órgãos do Governo do Distrito Federal (GDF), empregados das empresas Planalto Service, Juiz de Fora, G & E Serviços, Real JG Serviços e Servegel Apoio, estão chegando ao sétimo mês do ano sem receber o reajuste salarial de 9% para quem ganha até R$ 1.500,00; 7% para quem ganha acima desse valor; dois salários base do auxiliar de serviços gerais para os encarregados e fiscais e o aumento no tíquete alimentação de R$ 20,00 para R$ 24,00.
Após a direção do Sindiserviços-DF, sindicato que representa os quase trinta mil profissionais prestadores de serviços no GDF, pressionar os patrões a assumirem com suas responsabilidades e cobrar do GDF o desrespeito contratual, a categoria só tem o instrumento legal da greve por tempo indeterminado para receber os seus direitos trabalhista.
Sem alternativa, a tendência será a aprovação na Assembléia Geral Extraordinária, marcada para está quarta-feira (17/06), às 9 horas, na Praça do Buriti, Zona Central de Brasília, da decretação de greve geral por tempo indeterminado.
Alem de prejudicar cerca de cinco mil pais e mães de famílias prestadoras de serviços nos órgãos do GDF, a arrogância desses cinco patrões afronta à Convenção Coletiva de Trabalho da Categoria, aprovada na Campanha Salarial 2015 e que está registrada no Ministério do Trabalho e Emprego (MTE) desde fevereiro, conforme determina a Consolidação das Leis do Trabalho (CLT).
Ações Judiciais
Após denunciar no Ministério Público do Trabalho da 10ª Região (MPT – 10ª Região) e participar de audiências de conciliação entre patrões e o GDF, o Sindiserviços-DF ingressou com denuncia na Superintendência Regional do Trabalho no Distrito Federal (SRT/DF).
Porem, mesmo a SRT/DF ter poderes para autuar ou aplicar multas nas empresas, tais procedimentos não aconteceram.
Obrigando, ao Sindiserviços-DF, mover Ação Coletiva no Tribunal Regional do Trabalho da 10ª Região (TRT – 10ª Região).
Segundo a direção do sindicato, as audiências no TRT – 10ª Região só vão acontecer neste segundo semestre, algumas só no final do ano. Período em que a categoria já estará debatendo a Campanha Salarial do ano que vem.
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