Os servidores da saúde do Distrito Federal decidiram, por unanimidade, entrar em greve geral nesta terça-feira (9/12). A decisão, que abrange técnicos, auxiliares, assistentes e especialistas da saúde pública, ocorreu após uma assembleia realizada no Hospital de Base (HBDF). Os trabalhadores estão sem o pagamento do mês de novembro, do 13º salário e das horas extras. Com a medida, os atendimentos em todas as unidades de saúde, incluindo emergências e ambulatórios, ficam praticamente parados. O Sindicato dos Empregados em Estabelecimentos de Serviços de Saúde de Brasília (SindSaúde) afirma, no entanto, que a categoria vai respeitar o limite de 30% do efetivo funcionando.
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Após a reunião, pelo menos 150 funcionários do Hospital de Base chegaram a bloquear o Eixinho Sul, por volta de 11h20. Com cartazes nas mãos, eles impediram a passagem dos carros. A mobilização seguiu para a frente do Palácio do Buriti, onde os servidores da saúde e da educação se concentraram. A Polícia Militar foi acionada e um grande congestionamento se formou em praticamente toda a área central de Brasília. Mais cedo, cerca de 70 profissionais da saúde do Hospital Regional da Asa Norte (HRan) se reuniram com faixas e cartazes em frente à unidade para cobrar soluções. O ato, que ocorreu entre 8h e 9h, reuniu médicos, enfermeiros e administradores.