Mesmo diante de uma decisão do Tribunal Regional do Trabalho (TRT) de manter 70% da frota de ônibus durante a greve dos rodoviários, decretada em assembleia neste domingo, não foi isso o que se viu na manhã desta segunda-feira (8/6), com garagens e terminais vazios. A reportagem do Correio percorreu várias paradas de ônibus no início da manhã, mas poucos coletivos e passageiros foram localizados no Recanto das Emas, Riacho Fundo, Taguatinga, Santa Maria, Sobradinho e Planaltina, por exemplo. Em contrapartida, era grande o número de veículos fazendo transporte pirata.
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Sem ônibus, o trânsito sofreu retenção nas primeiros horas da manhã e o metrô ficou lotado. Por meio de assessoria de imprensa, a Companhia do Metropolitano do Distrito Federal (Metrô-DF), informou que o horário de pico, das 6h às 8h45, no qual mais trens fazem os percursos para atender a demanda, pode ser estendido dependendo da quantidade de pessoas que ainda permanecerem nas estações. Associação das Empresas das Transporte Coletivo e Urbano de Brasília estuda a possibilidade de entrar com um dissídio de greve, quando a paralisação é considerada abusiva. Cerca de 1,2 milhão de pessoas dependem do transporte coletivo diariamente no Distrito Federal.
Até o fechamento desta reportagem, os representantes do Sindicato dos Rodoviários não tinham sido localizados.
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