Por que apoiar a reeleição de Rodrigo Rollemberg, mesmo com altos índices de rejeição? – Os índices de rejeição têm baixado muito. A população começou a ver com mais clareza o trabalho que tem sido feito pelo governador, em especial o respeito da gestão dele pelo dinheiro público. Precisamos analisar que o índice de rejeição não é uma exclusividade do Rodrigo. Ele diz muito mais respeito à classe política, de forma geral, em decorrência das operações deflagradas nos últimos dois anos. Apoiamos desde o início o projeto de reeleição principalmente porque ele provou que não faz parte desta classe política tão rejeitada, com motivos, pela população.
O governador cumpriu os acordos com o PV? – Com relação à nossa bandeira mais importante – a do desenvolvimento sustentável, Rodrigo foi muito assertivo. O fechamento do Lixão da Estrutural, um dos maiores da América Latina, e a forma como o Distrito Federal enfrentou a maior crise hídrica da história são excelentes exemplos de sua atuação que converge com o ideário do Partido Verde.
O PV foi o primeiro partido a declarar apoio à reeleição. A vice foi uma forma de coroar os verdes pela lealdade? – Entendemos que a posição de vice-governador é uma construção. É um cargo de escolha e que preconiza lealdade e coerência como valores a serem pesados. Por outro lado, nosso perfil executivo parece se encaixar, neste momento de “casa arrumada”, e contribuir para a virada que a população do DF aguarda na construção de dias melhores.
O que você pensa da oposição que o atual vice fez a Rollemberg desde o início do governo? – Conheço muito pouco o vice-governador. Tenho muito respeito, afinal ele é o vice.
É verdade que o PDT pediu a vice, mas Rollemberg optou pelo seu nome pela fidelidade? – Sobre este possível pedido, apenas o governador pode responder.
Além do PV e da Rede, o PCdoB, PPL e PEN estarão no grupo? – Espero que sim. Partidos como estes são programáticos e costumam fazer suas escolhas de forma consciente.