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O secretário paulista da Segurança Pública, Alexandre de Moraes, disse nesta sexta-feira (14) que uma das linhas de investigação sobre a maior chacina deste ano na Grande São Paulo pode ter relação com as mortes de dois agentes de segurança na última semana na região dos assassinatos.
Nesta última quarta-feira (12), um guarda civil metropolitano foi morto em Barueri. Na semana passada, um PM foi assassinado em Osasco, em um posto de gasolina. De acordo com a Polícia Militar, Adenilson Pereira de Oliveira abastecia o carro, quando um grupo de criminosos anunciou o roubo. A polícia informou que o policial foi baleado ao tentar impedir o assalto e que os criminosos fugiram com a arma de Oliveira.
Cápsulas de três diferentes calibres de armas foram encontradas próximo aos corpos das vítimas: 9 mm (de uso das Forças Armadas) e 38 e 380, de uso de guardas civis metropolitanos. \”É um fato grave e será investigado de forma diferenciada\”, disse o secretário.
\”Se surgir algum indício de que há participação de policiais, a corregedoria será chamada\”, disse o secretário, que ponderou em seguida: \”Mas nós não temos ainda uma hipótese principal de investigação\”.
Em maio, um policial militar e um ex-PM foram presos sob suspeita de participação na chacina na sede da torcida corintiana Pavilhão Nove, na zona oeste de São Paulo, que deixou oito mortos em abril.
Das seis vítimas já identificadas até as 12h, cinco tinham antecedentes criminais, de acordo com o governo do Estado. Segundo o secretário, o assassinato dessas 19 pessoas não coloca em xeque a política de redução dos homicídios no Estado. Uma força-tarefa com 50 policiais está atuando nas investigações do caso.
Nos casos desta quinta (13), as ações foram semelhantes. Homens encapuzados estacionaram um carro, desembarcaram e dispararam vários tiros contra as vítimas. Em alguns locais dos crimes, testemunhas disseram que os assassinos perguntaram por antecedentes criminais, o que definia vida ou morte das pessoas.
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