A rede pública de saúde do Distrito Federal recebeu reforço, nesta sexta-feira (12), com a contratação de 500 profissionais para atuar em diversas áreas. Com mais este chamamento, o Governo de Brasília já totaliza, em 2015, a nomeação de 705 novos servidores. Os profissionais terão 30 dias para tomar posse, a partir da publicação no Diário Oficial, que deve ocorrer na próxima semana.
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Acompanhado do secretário de Saúde, João Batista de Sousa, o governador Rodrigo Rollemberg destacou que os 705 profissionais representam uma reposição da força de trabalho. A expectativa é de que a soma de outras ações, como o mutirão para compra de medicamentos e a renovação de contratos de manutenção de equipamentos, impactem na melhoria do atendimento da rede.
“Sabemos que os problemas são muitos e mais complexos. Essa medida pode atenuar os problemas na rede pública, mas apenas mudanças estruturais realmente implicarão em uma mudança significativa“, ressaltou o governador, que frisou a intenção de apresentar, na próxima semana, medidas que estão sendo pensadas para melhorar a saúde pública de Brasília.
QUADRO – Entre os novos trabalhadores – que irão repor as vagas originadas por aposentadoria e contratos temporários encerrados em maio – estão em 201 médicos, sendo 50 clínicos gerais e 40 intensivistas de adulto para garantir a reabertura de novos leitos de UTI. Há também 40 anestesistas, 20 pediatras (totalizando 50 com os outros 30 autorizados anteriormente), 13 cirurgiões gerais, 7 cardiologistas, 16 neonatologistas, cinco oncologistas, cinco psiquiatras, três médicos da Saúde da Família e dois neonatologistas.
Os outros profissionais são 215 técnicos de enfermagem, 30 enfermeiros, 22 farmacêuticos, cinco técnicos de radiologia, sete técnicos de anatomia patológica e 20 auxiliares operacionais de serviços diversos para as farmácias. Já da lista de 205 convocados anteriormente, entraram em exercício 11 pediatras, 40 enfermeiros e 108 técnicos em enfermagem, além de 20 auxiliares operacionais de serviços para as farmácias.
REFORÇO – Com a chegada dos profissionais, o secretário de Saúde esclareceu que a pasta está recuperando serviços e a força de trabalho perdida ao longo dos anos pelas saídas de servidores por motivos como aposentadoria.
“Estamos fazendo uma força-tarefa para reabrir leitos de UTI que estão fechados, para reduzir a fila de pacientes que necessitam do serviço. Hoje, são 72 leitos de UTI fechados que incluem leitos de adultos, crianças e neonatologia. Em média, todos os dias, 70 a 80 pacientes estão na fila para entrar em um leito de UTI”, contabilizou Sousa. As principais cidades que têm leitos fechados são Santa Maria, Gama, Samambaia e Taguatinga.
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