O ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, anunciou nesta terça-feira (24) que idosos com mais de 80 anos e pessoas imunossuprimidas (transplantadas recentemente, com câncer, queimaduras graves, entre outros), receberão uma dose de reforço contra a Covid-19, a partir do dia 15 de setembro. Porém, a terceira dose, será aplicada em quem tomou a segunda dose da vacina há pelo menos seis meses.
A data foi escolhida porque, segundo o ministro, pelos cálculos do Ministério da Saúde, toda a população com mais de 18 anos já vai ter sido vacinada com pelo menos a primeira dose da vacina. O imunizante escolhido pra dose de reforço será a Pfizer.
Uma reunião com técnicos do Ministério da Saúde e representantes da OPAS (Organização pan-americana de Saúde) foi decisiva para o anúncio da medida.
Intervalo de doses
O ministro anunciou também, a redução do intervalo entre as doses dos imunizantes da Pfizer e da Astrazeneca, que em setembro, deve diminuir de 12 para 8 semanas.
Mais 4 milhões de doses
O Instituto Butantan entregou, na manhã segunda-feira (23), mais 4 milhões de doses da Coronavac ao Programa Nacional de Imunizações (PNI) do Ministério da Saúde.
Das doses entregues, 904 mil já ficaram em São Paulo, estado sede do instituto fabricante. Já as outras 3,096 milhões serão enviadas às demais unidades federativas ao longo dos próximos dias de maneira proporcional e igualitária, após acordo entre representantes da União, estados e municípios.
Das mais de 215 milhões de doses que o Ministério da Saúde enviou aos estados desde o início da campanha, 72,9 milhões são da Coronavac.
Brasil vacinado
Mais de 123,3 milhões de brasileiros nos quatro cantos do país foram vacinados com a primeira dose de vacinas Covid-19. O número corresponde a 77% da população com mais de 18 anos (160 milhões). Mais de 55 milhões já estão totalmente imunizados com as duas doses ou dose única.