Com a decisão do Tribunal Arbitral do Esporte de rejeitar o recurso do Comitê Paralímpico da Rússia, as 267 vagas conquistadas por atletas daquele país para os Jogos Paralímpicos do Rio, em setembro, serão redistribuídas pelo Comitê Paralímpico Internacional (CPI) entre outras federações nacionais.
A exclusão dos atletas russos, por envolvimento com doping, já havia sido anunciada pelo Comitê Paralímpico Internacional no início do mês.
O presidente do CPI, Philip Craven, disse que hoje (23) é um dia triste para o movimento paralímpico, mas acredita que seja também um novo começo. “A decisão de hoje reforça nossa forte crença que o doping não tem absolutamente lugar nenhum no esporte paralímpico, e melhora ainda mais nossa capacidade para garantir competição justa e condições iguais para todos os para atletas ao redor do mundo”, ressaltou, em nota.
Mais medalhas – A exclusão da Rússia pode ajudar a melhorar a colocação do Brasil no quadro de medalhas. Na Paralimpíada de Londres, em 2012, a Rússia ficou em 2º lugar na classificação geral, com 102 medalhas, sendo 36 de ouro, 38 de prata e 28 de bronze. O Brasil ficou em 7º lugar, com 43 medalhas no total (21 de ouro, 14 de prata e oito de bronze).
Para o presidente da Confederação Brasileira de Desportos de Deficientes Visuais (CBDV), Sandro Laina, o banimento da Rússia deve contribuir para que o Brasil atinja a meta de ficar em 5º lugar na Paralimpíada. “As medalhas da Rússia devem se diluir, e acredito que o Brasil herde algumas delas, o que vai nos ajudar a chegar um pouco mais longe, visto que a Rússia estava na nossa frente”, diz.
Neste ano, a delegação brasileira será a maior da história em Jogos Paralímpicos: serão 279 atletas, sendo 181 homens e 98 mulheres, além de 23 acompanhantes (atletas-guia, calheiros e goleiros) e 195 profissionais técnicos, administrativos e de saúde.
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