O Serviço de Segurança Federal da Rússia (FSB) disse nesta terça-feira (16) que a queda do avião russo sobre o Sinai, no Egito, em outubro foi resultado de um ato terrorista, causado por uma bomba que explodiu a bordo.
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Segundo a FSB, traços de explosivos foram encontrados nos destroços da aeronave. O avião da companhia áerea russa KogalimAvia, mais conhecida como Metrojet, caiu no dia 31 de outubro pouco após decolar do litoral do Egito com destino a São Petersburgo, na Rússia.
As 224 pessoas a bordo morreram. O Estado Islâmico reivindicou a queda, mas sem explicar como teria executado o ataque.
O presidente russo, Vladimir Putin, disse que vai encontrar os responsáveis pela queda do avião, e ordenou que os serviços especiais russos foquem em encontrá-los.
\”Durante o voo foi ativado um artefato explosivo de fabricação caseira com potência equivalente a um quilo de TNT\”, indicou Putin.
Alguns minutos antes, o diretor do Serviço Secreto Russo (FSB), Alexander Bortnikov, também afirmou que a catástrofe foi um atentado.
“Podemos dizer inequivocamente que foi um ato terrorista”, disse Alexander Bortnikov, chefe da FSB, em um encontro com o presidente.
\”De acordo com uma análise feita pelos nossos especialistas, uma bomba caseira contendo até 1 quilo de TNT explodiu durante o vôo, levando o partir-se em pleno ar, o que explica o fato de a fuselagem estar espalhada por uma distância tão grande\”, disse Bortnikov.
Segundo o Kremilin, como resultado das investigações, Putin ordenou uma intensificação dos bombardeios russos na Síria. O país realiza desde o mês passado uma campanha aérea contra o Estado Islâmico e em apoio ao governo sírio no país.
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\”O trabalho de nossa aviação de guerra na Síria não só deve continuar. Deve se intensificar de tal modo que os criminosos entendam que a vingança é inevitável\”, disse Putin.
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