A caminho da China para visita oficial, o presidente Lula buscará a partir desta quarta-feira (12) a retomada de investimentos estrangeiros que ampliem a infraestrutura de rodovias, ferrovias e hidrelétricas. A programação se estende até sexta (14), incluindo encontros de negócios até reuniões bilaterais com autoridades do país asiático, entre elas o presidente chinês, Xi Jinping.
O primeiro compromisso da comitiva brasileira, na manhã desta quarta, em Xangai, será a cerimônia de posse da ex-presidente Dilma Rousseff no comando do Novo Banco de Desenvolvimento – banco de fomento do bloco formado por Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul (Brics). À tarde, Lula terá encontros com empresários e à noite viajará para Pequim.
Na tarde de sexta, o chefe de Estado se encontrará com lideranças sindicais e depois voltará ao Grande Palácio do Povo, onde se reunirá com o primeiro-ministro da China, Li Qiang, e depois será recebido em cerimônia oficial pelo presidente Xi Jinping. A programação terá um encontro aberto, uma cerimônia para assinatura de acordos bilaterais e depois um encontro a portas fechadas. Depois disso, haverá uma cerimônia de troca de presentes, registro de fotos e, por fim, um jantar oficial.
O agro também deve pautar os debates entre os líderes das duas nações, já que a China é o principal parceiro comercial do Brasil. Em 2022, o produto mais vendido para o mercado chinês foi a soja, com 36% do total exportado, seguido por minério de ferro (20%) e petróleo (18%). O presidente do Congresso Nacional, Rodrigo Pacheco, os ministros Fernando Haddad (Fazenda), Marina Silva (Meio Ambiente e Mudança do Clima), Carlos Fávaro (Agricultura e Pecuária), Luciana Santos (Ciência, Tecnologia e Inovação), Mauro Vieira (Relações Exteriores), Paulo Teixeira (Desenvolvimento Agrário) e Wellington Dias (Desenvolvimento e Assistência Social), além de governadores e parlamentares, integram a delegação oficial.