A professora Rozana Naves, do Instituto de Letras, já é tratada nos campi e campus da Universidade de Brasília (UnB) como virtual reitora para os próximos quatro anos. Vencedora do segundo turno da consulta feita à comunidade universitária, ela encabeça a lista tríplice a ser encaminhada, em novembro, ao Ministério da Educação (MEC), que, em seguida, será levada ao presidente Luiz Inácio Lula da Silva para nomeação final.
Depois da desistência da segunda colocada, Olgamir Amância, decana de Extensão da UnB, de incluir seu nome na lista a ser apresentada a Lula – por não acreditar no expediente de lista tríplice, como explicitou no texto que encaminhou à comunidade –, a professora do Departamento de Saúde, Fátima Sousa, terceira colocada na disputa, também não considera a hipótese de ser escolhida. “Eu defendo que a primeira seja a nomeada”, reitera a ex-candidata da Chapa 99.
Fátima Sousa disse que manteve seu nome na lista porque, de acordo com a legislação, o processo pode ser considerado irregular caso não constem na relação a ser encaminhada ao MEC os três nomes escolhidos pela comunidade universitária.
“Tanto que, com a desistência da professora Olgamir, a decisão foi indicar, como segundo da lista, o vice-reitor da chapa da professora Rozana, o professor Márcio Muniz, da Faculdade de Tecnologia”, explica Fátima Sousa. Do contrário, o MEC poderia devolver o processo, como sempre faz nessas situações.
“Nossa futura reitora tem experiência na área acadêmica não só no ensino de pesquisa e extensão, mas de gestão. Já foi diretora do Instituto, coordenadora de graduação e, atualmente, é coordenadora de pós-graduação. Nosso grupo a apoiou no segundo turno e defende que ela seja nomeada pelo presidente da República”, reiterou Fátima Sousa.