Dezenove secretarias do GDF serão extintas a partir de 1º de janeiro. A decisão já foi tomada pelo governador eleito Rodrigo Rollemberg (PSB), que pretende trabalhar com, no máximo 20 assessores de primeiro escalão.
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Prioridade para técnicos
Rollemberg também já resolveu que formará uma equipe com técnicos, sob o mínimo possível de ingerências políticas. Sua intenção é contar com um time com perfil de ministério, especialmente em áreas estratégicas, como Fazenda, Planejamento, Educação e Saúde. Número ainda é grande.
Primeiro escalão primeiro
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Embora saiba que a maior preocupação dos aliados políticos seja pela escolha dos futuros administradores regionais, Rodrigo Rollemberg só anunciará os nomes para esses cargos após confirmar todo o secretariado. Na cabeça dele, o primeiro escalão está em primeiro lugar.
Rota de colisão
O apoio do PT pode vir a ser o pomo da discórdia entre Rodrigo Rollemberg e os senadores Cristovam Buarque e José Antônio Reguffe. O governador eleito tem um histórico de alianças com o partido, que elegeu quatro deputados distritais. Mas os dois pedetistas não querem não ouvir falar em acordo com os petistas.
A deputada Celina Leão (PDT) é a preferida de Rodrigo Rollemberg para presidir a Câmara Legislativa. Na contabilidade do governador eleito, ela leva vantagem sobre o correligionário Joe Valle por ter se alinhado à sua campanha desde o primeiro momento. Joe apoiou Agnelo Queiroz no primeiro turno em troca de muitos cargos na estrutura do GDF.
Primeiro-ministro
Se a intenção de Rollemberg é montar um gabinete com ares de ministério, o primeiro-ministro já está escolhido. Será o coordenador-geral da equipe de transição, Hélio Doyle. Com o enxugamento da máquina, Doyle deve acumular as funções de chefe do Gabinete Civil e secretário de Comunicação.
Reguffe continuará economizando
O deputado federal e senador eleito Reguffe (PDT) vai passar o Natal no Rio de Janeiro e retorna a Brasília para participar da posse do amigo Rollemberg no Buriti. Depois, tirará duas semanas de férias com a família, antes de assumir o novo mandato. Mas já fez as contas: nomeará apenas 18 dos 55 assessores que poderá ter no Senado. Com isso, manterá a prática de economizar mais de 50% da verba de representação de seu gabinete parlamentar. O contribuinte agradece!