Convivendo com baixos índices de aprovação, Rodrigo Rollemberg (PSB) poderá enfrentar uma situação inédita em 2018: mesmo estando no governo, a tendência é de que sua candidatura à reeleição seja uma espécie de Terceira Via.
Esquerda – Historicamente identificados com a esquerda do DF, Rollemberg não é bem visto pelos partidos desse campo. Assim, PT, PDT, Rede e PCdoB, entre outros, discutem uma aliança para as próximas eleições sem o PSB.
Joe – O nome do presidente da Câmara Legislativa, Joe Valle (PDT) é o mais provável nesse grupo. Para o Senado, concorreriam Chico Leite (Rede) e Wasny de Roure (PT). As negociações também estão abertas com o PV e com o PSol.
Puxadinho – O senador Cristovam Buarque não é descartado pelo grupo. Mas ele precisaria sair de seu atual partido, PPS, considerado “um puxadinho” do PSDB. Lá, ele não teria espaço na aliança.
Direita – Do lado da direita, as conversas avançam entre PMDB, PSDB, DEM, PTB, PP, PR e uma fila de legendas nanicas. Sonham com candidaturas majoritárias o ex-vice-governador Tadeu Filippelli, os deputados federais Izalci Lucas e Alberto Fraga, o ex-distrital Alírio Neto e o ex-deputado federal Jofran Frejat.
Centro – Com a responsabilidade de viabilizar o DF economicamente, Rollemberg apanha de todos os lados. Alia-se ao presidente Michel Temer (PMDB) em busca de recursos para Brasília e se empenha em mostrar que a cidade está melhor do que aquela que recebeu de Agnelo Queiroz.
Acidentes – Em 2014, Rollemberg surfou na morte de Eduardo Campos, então candidato do PSB a presidente, e cresceu ao lado de Marina Silva. Portanto, que ninguém duvida de sua sorte. Acidentes acontecem…
Off
Servidores estão querendo encomendar o bolo e a velinha para a festa de aniversário da última ida do vice-governador Renato Santana (PSD) ao Buriti. O elevador privativo, a mesa e a vaga de garagem estão às moscas. E a relação dele com Rodrigo Rollemberg continua gelada…} else {