Os rodoviários amanheceram de braços cruzados nesta quarta-feira (16). Durante quatro horas, nenhum coletivo chegou a sair das garagens. A ideia, segundo a categoria era se solidarizar com uma campanha nacional, que reclama da falta de segurança nos ônibus do país. Segundo os rodoviários de todo o Brasil, os assaltos tem sido cada vez mais frequentes e mais violentos.
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A categoria também reclama da falta de valorização do cobrador, cargo que, segundo a categoria, já foi extinta em alguns lugares do país.
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A paralisação começou às 4h da manhã e foi até às 8h, período em que 100% da frota ficou parada. Cerca de 10 mil trabalhadores participaram do ato.
De acordo com o Transporte Urbano do Distrito Federal (DFTrans), 600 mil pessoas utilizam coletivos em Brasília diariamente. São 2.711 ônibus das cinco empresas que operam na capital — Marechal, Pioneira, Piracicabana, São José e Urbi — e 586 veículos de cooperativas.
Na volta para casa também está prevista nova paralisação, a partir das 16h. A paralisação é organizada pela CNTTL (Confederação Nacional dos Trabalhadores em Transportes e Logística), que faz parte da CUT (Central Única dos Trabalhadores).
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