A crise na Saúde do DF chegou ao ápice na quinta-feira (26). Irritado com a ineficiência na Pasta, o governador Ibaneis Rocha demitiu, pela segunda vez, o secretário Osnei Okumoto – a primeira foi em 16 de março de 2020 –, que é formado em Farmácia.
No mesmo ato, o chefe do Executivo indicava o sucessor: Alberto Aguiar Santos Neto. Minutos depois, porém, o médico ortopedista declinou do convite alegando problemas familiares. Ato contínuo, Ibaneis apontou o secretário de Governo, José Humberto Pires.
Empresário bem-sucedido e reconhecido por sua competência em gestão, Pires – um articulador político – também preferiu não segurar a batata quente. Sem opções, Ibaneis decidiu que seria ele próprio o secretário de Saúde. O advogado repetia, assim, o gesto de Agnelo Queiroz (PT).
Mesmo sendo médico de carreira, concursado da Secretaria de Saúde, Agnelo não resistiu na função e em poucos dias nomeou Rafael Barbosa para a função. O advogado Ibaneis seguiu o mesmo script.
Na manhã de sexta-feira (27), Ibaneis nomeou o secretário-adjunto de Gestão em Saúde, Artur Brito, como gestor interino da pasta.
Mas, logo em seguida anunciou que o novo titular vai ser o general do Exército Manoel Luiz Narvaz Pafiadache, que até então era superintendente executivo do Instituto de Cardiologia do DF.