Da Redação
Após atacar policiais federais com tiros de fuzil e granadas, o ex-deputado Roberto Jefferson (PTB) foi preso no domingo (23), em sua residência no Rio de Janeiro. O mandado foi expedido pelo ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) e presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), Alexandre de Moraes.
Roberto Jefferson mantinha um farto arsenal de armas e munições na casa onde mora, na cidade de Levy Gasparian, interior do Rio de Janeiro. O armamento foi encontrado por agentes federais que cumpriram o mandado de prisão.
Durante oito horas no domingo (23/10), ele negou se entregar à PF e, da sua casa, disparou pelo menos 20 vezes contra os agentes, além de jogar granadas. Estilhaços do artefato atingiram o delegado Marcelo Vilella e a policial Karina Lino Miranda de Oliveira. Eles receberam atendimento médico no hospital e, em seguida, foram liberados. Somente às 19h, após negociação, o ex-deputado desistiu. Jefferson está preso no presídio de Benfica, no Rio de Janeiro, desde a madrugada desta segunda-feira (24/10).
O veículo dos policiais recebeu mais de 20 tiros e, segundo a Polícia Federal, o delegado e a policial ainda foram recebidos com um ataque de granadas. Mais cedo, nas redes sociais, o ex-deputado afirmou que não atirou nos agentes da Polícia Federal do Rio de Janeiro “para pegar”.
O ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Alexandre de Moraes determinou a volta de Jefferson à prisão, pós descumprir diversas medidas, como receber visitas, usar redes sociais, continuar compartilhando fake news e seguir atacando o STF e seus integrantes. Ele cumpria prisão domiciliar em Levy Gasparian, após ser preso em Bangu, em 2021, no âmbito do inquérito que investiga atos de “organização criminosa, de forte atuação digital e com núcleos de produção, publicação, financiamento e político com a nítida finalidade de atentar contra a democracia e o Estado de Direito”.
Com informações do Metrópoles.