Ao ficar sabendo, no início da manhã de sexta-feira (13), que Alexandre de Morais autorizou a prisão solicitada pela Polícia Federal, o presidente nacional do PTB, Roberto Jefferson, publicou um tuíte chamando o ministro de “cachorro do STF”. Atrás das grades, deve repensar que, na verdade, ele é o cachorro da história.
“Xandão, maridão de dona Vivi, Cachorro do STF, decretou minha prisão por crime de milícia digital”. E continuou: “Ele está repetindo os mesmos atos do Supremo da Venezuela, prendendo os Conservadores para entronizar os comunistas. Deus. Pátria. Família. Vida. Liberdade”.
Milícias – Roberto Jefferson foi preso no inquérito que investiga as milícias digitais. Ele é acusado de espalhar notícias falsas e com ataques à democracia e pode responder pelos crimes contra a honra, racismo, homofobia e incitação à prática de crimes e por integrar organização criminosa.
Para Morais, o ex-deputado utiliza uma rede de apoiadores para “desestabilizar instituições republicanas”. “Atuam de forma sistemática, para criar ou compartilhar mensagens que tenham por mote final a derrubada da estrutura democrática e o Estado de Direito no Brasil”, diz o magistrado.
Morais disse que Jefferson “incitou e induziu a discriminação a pessoas de procedência chinesa, referindo-se ao embaixador chinês no Brasil como macaco”. O embaixador Yang Wanming comemorou a prisão do petebista por meio das redes sociais desejando “um lindo dia para todos”.
Com armas nas mãos, Jefferson chamou o diplomata de “vagabundo que a China mandou para o Brasil” e de “pilantra que já articula contra o governo [brasileiro] faz um bom tempo”.