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Brasil

Risco de ruptura democrática é iminente

  • Redação
  • 19/07/2022
  • 16:27

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Congresso Nacional. Foto: Reprodução Agência CEUB

J. B. Pontes. Foto: Divulgação

J. B. Pontes (*)

Bolsonaro foi alertado pelo comitê de sua campanha de que atacar o sistema eleitoral não rende votos. Mas está claro que ele não quer ganhar voto, mas sim impedir as eleições de outubro próximo. Convicto de que irá perder, manipula para impedir e desrespeitar a manifestação da vontade do povo.

As pesquisas confiáveis estão a demonstrar que a eleição será decidida já no primeiro turno. E a cada passo que Bolsonaro dá, mais complica a sua credibilidade e aumenta a sua rejeição. Assim, a única alternativa que se apresenta para ele é impedir a eleição, por meio de um golpe contra a frágil democracia brasileira.

A cada resultado de pesquisas apontando o crescimento de sua rejeição, mais aumenta o desespero dele e os ataques mentirosos contra o sistema eleitoral e contra as instituições e as autoridades constitucionalmente responsáveis pela condução do processo eleitoral.

O ato mais recente foi convocar os embaixadores estrangeiros para derramar sobre eles informações sabidamente mentirosas sobre fraudes não provadas no processo eleitoral. Como se isso fosse o maior problema e a maior preocupação do País.

E as nossas instituições, que há muito tempo deveriam ter agido para impedir as investidas desse irresponsável, insano e mentiroso contra a democracia, quedam-se omissas ou são coniventes com o golpe iminente.  

Tudo está a indicar que o atentado contra a democracia será chancelado pelas Forças Armadas, que, por meio do ministro da Defesa, estão respaldando os ataques de Bolsonaro ao sistema eleitoral. E o cúmulo do absurdo: levantam dúvidas sobre o pleito de 2018 que elegeu o próprio Bolsonaro, sob a alegação risível e sem provas de que ele teria sido eleito no primeiro turno. O que falta mais inventarem de mentiras?

Lamentavelmente, os militares, depois de um curto período de respeito à Constituição e à democracia, voltam a mostrar a índole golpista e estão dando respaldo para o golpe arquitetado por Bolsonaro. E pasmem: estão ao lado de um desgoverno sabidamente antidemocrático e corrupto, conduzido por um ex-capitão expulso das fileiras do Exército.

Não restam agora dúvidas de que os militares não têm compromisso com o País e muito menos com o povo. O compromisso deles é com os seus próprios interesses, privilégios e benefícios pecuniários. E o atual desgoverno, que bem sabe disso, atendeu a todas as suas expectativas.

De fato, o desrespeito à vontade popular tem uma longa tradição nas FFAA, presente desde a proclamação da República e nos sucessivos golpes que se sucederam, culminando no longo período da malfadada ditadura militar de 1964. E agora, incentivados pelo atual desgoverno, essa tradição golpista voltou com força.

Um povo faminto e sem consciência do elevado valor da democracia, sob o comando de uma classe política corrupta, completamente desqualificada e sem qualquer compromisso com a Nação, contribui para incentivar o golpe que está em curso.

A contestação injustificável do sistema eleitoral, em vigor há anos, sem qualquer prova de fraude, é o sinal claro de que o desgoverno Bolsonaro não vai aceitar o resultado da eleição. Melhor: vai fazer de tudo para tumultuar e impedir a sua realização.

Acordem brasileiros! Vamos defender a nossa democracia! Parece inútil esperar que as instituições responsáveis atuem com firmeza para fazer isso. É urgente que a exigência de respeito à vontade popular e ao sistema eleitoral seja defendida por meio de robustas manifestações pacíficas e democráticas nas ruas.

(*) Geólogo, Advogado e Escritor. 

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